A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou que mais 38 frigoríficos brasileiros poderão exportar carnes para a China. A comunicação ao governo brasileiro foi enviada pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) habilitando as novas plantas frigoríficas brasileiras.
Em vídeo publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em sua conta na rede social X, Lula destacou o resultado da política externa.
Entre as 38 habilitações concedidas pelo país asiático, há oito abatedouros de frango, 24 abatedouros de bovinos, um estabelecimento bovino de termoprocessamento e cinco entrepostos. Bem como entrepostos de carnes, estabelecimentos destinados ao recebimento, guarda, conservação, manipulação, acondicionamento e distribuição do produto animal.
O Mapa esclarece que parte dos estabelecimentos foi auditado remotamente em janeiro deste ano. Enquanto outros receberam avaliação presencial de técnicos chineses, em dezembro de 2023, acompanhados de representantes do ministério.
Na mesma publicação do presidente Lula, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comemorou o atual momento comercial do Brasil, fruto de negociações para abertura de novos mercados.
Fávaro ainda comentou o que classificou como dia histórico.
Relação bilateral
A China, no entanto, é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para compra da proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carnes do Brasil, ultrapassando mais de US$ 8,2 bilhões.
Antes deste anúncio, no início deste mês, o Brasil possuía 106 plantas habilitadas para a China. Ou seja, 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos (asnos, jumentos ou jegues).
Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, a decisão da liberação de plantas para exportação do governo chinês é a constatação da qualidade do produto pecuário brasileiro. “Este resultado histórico demonstra novamente o reconhecimento da qualidade, credibilidade e confiança do trabalho da defesa agropecuária do Brasil”.
Fonte: Agência Brasil