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A indústria de carne do Brasil teve um abate 9,96 milhões de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre - Foto: Pixabay

Abate de bovinos no Brasil no 2º trimestre é recorde

Indústria de carne teve um abate de 9,96 milhões de bovinos, um salto de 17,5% na comparação com um ano antes

A indústria de carne do Brasil teve um abate 9,96 milhões de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no segundo trimestre. Trata-se de um recorde considerando toda a série histórica iniciada em 1997, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os abates, contudo, tiveram alta de 17,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já em relação aos três primeiros meses de 2024, houve um crescimento de 6,7%.

Maio foi o mês de maior atividade do trimestre. No período houve um abate total de 3,38 milhões de cabeças, variação positiva de 11,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

O aumento coincide com um ciclo de alta na oferta de animais, em meio a preços mais baixos da arroba bovina, que tem levado produtores a abaterem fêmeas. Portanto, houve uma alta de 20,8% em relação ao segundo trimestre período de 2023, “influenciado pela queda do preço dos bezerros no comparativo anual”.

O abate de machos também subiu 14,8%

O aumento da produção de carne tem sido impulsionado também pelas exportações, que atingiram o marco inédito de 612,44 mil toneladas no trimestre. Dessa forma, representa um aumento de 30,0% na comparação anual, com recordes para abril e maio, destacou o IBGE.

Em julho, também foram recordes as exportações de carnes bovina e suína, segundo associações do setor. Com 18,4% da participação nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por Goiás (10,5%) e Minas Gerais (10,1%).

Na indústria de frangos, os abates somaram 1,61 bilhão de cabeças, aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2023 e alta de 1,0% na comparação com o primeiro trimestre de 2024.

Este resultado é o segundo maior na série histórica iniciada em 1997, superado apenas pela marca alcançada no primeiro trimestre de 2023, destacou o IBGE.

O instituto informou também que no segundo trimestre abateram 14,57 milhões de cabeças de suínos. Ou seja, uma alta de 2,5% em relação ao mesmo período de 2023 e aumento de 3,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024.