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O secretariado do prefeito eleito Abilio Brunini (PL), com 19 nomes até o momento, tem sido montado com aliados bolsonaristas - Foto: Reprodução

Abilio traz aliados bolsonaristas para compor secretariado

Abilio já conta com 19 nomes para iniciar seu mandato em 2025

O secretariado do prefeito eleito Abilio Brunini, com 19 nomes até o momento, tem sido montado com seus aliados bolsonaristas. Pelo menos é o que aponta nomes como do vereador Fellipe Corrêa, Ananias Filho e Andrico Xavier, os três do PL, e Reginaldo Teixeira (Novo).

Fellipe Corrêa, por exemplo, se tornou vereador após a cassação do tenente-coronel Marcos Paccola. Aliado de primeira hora de Abilio, Corrêa tentou se reeleger e não conseguiu.

Porém, Abilio decidiu acomodá-lo em sua gestão com uma nova secretaria de Tecnologia e Inovação. Sendo assim, a principal função é a contratação de softwares para a gestão, serviço hoje realizado pelas próprias secretarias e a de Gestão.

Já Ananias Filho, atual presidente estadual do PL, foi indicado para a Secretaria de Governo. Outra acomodação é do professor Andrico Xavier, que disputou a Câmara e não conseguiu se eleger. Surdo, Andrico tem ligações com a ex-primeira-dama do país Michelle Bolsonaro e a ex-deputada federal Amália Barros, que faleceu em maio passado.

O secretariado também tem nomes mais pessoais, como Marcelo Bussiki, que comandará a Secretaria de Orçamento Público

Aliado de primeira hora, o Novo também recebeu o bolsonarista e empresário Reginaldo Teixeira (Novo). Ele chegou a figurar como pré-candidato a prefeito de Cuiabá, porém, desistiu para apoiar Abilio.

O secretariado também tem nomes mais pessoais, como Marcelo Bussiki, que comandará a Secretaria de Orçamento Público. A indicação é pessoal, já que Bussiki atuou como vereador com a Abilio entre 2017 e 2020, na oposição.

Outro nome seria de Jefferson Neves, que será secretário de Esportes. Esposo da vereadora Michelly Alencar (União), a indicação dele compromete a atuação da parlamentar, que já anunciou que base aliada.

A diferença é que tanto Jefferson quanto Bussiki têm perfis técnicos e, portanto, possuem experiência na administração pública.