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Sexta-feira foi de queda para as ações da Petrobras

Ações da Petrobras desabam e Ibovespa perde os 100 mil pontos

Queda de ações da Petrobras influenciou o Ibovespa

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda nesta sexta-feira (17), pressionada pelo tombo das ações da Petrobras; assim perdendo o patamar dos 100 mil pontos pela primeira vez desde novembro de 2020.

O Ibovespa perdeu 2,90%, encerrando o dia a 99.824 pontos. Na mínima da sessão, chegou a 98.402 pontos. Com o tombo desta sexta-feira, o índice acumulou declínio de 5,3% na semana. No mês, passou a acumular recuo de 10,29% no mês. No entanto, no ano, a queda agora está em 4,71%.

As ações da Petrobras desabaram mais de 7%, na esteira do forte declínio do petróleo no exterior, mesmo após a estatal anunciar nova alta nos preços dos combustíveis. Mais cedo, os papéis chegaram a cair mais de 10%.

As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) fecharam em queda de 7,25%, a R$ 29,93, enquanto que as preferenciais (PETR4) perderam 6,09%, a R$ 27,31.

Ações brasileiras sofrendo

Parte das vendas na bolsa brasileira refletia ajustes a fortes perdas em Wall Street na véspera, quando não houve negociação no mercado acionário brasileiro pelo feriado de Corpus Christi.

Lá fora, os três principais índices das bolsas dos EUA registraram seu terceiro declínio semanal consecutivo. O índice de referência S&P 500 amargou sua maior queda percentual semanal desde janeiro.

Já os preços internacionais do petróleo atingiram mínimas em três semanas; pressionados por uma queda nos contratos futuros de gasolina dos EUA; já que os aumentos das taxas de juros dos principais bancos centrais alimentaram as preocupações com uma forte desaceleração econômica.

O contrato do petróleo Brent para agosto fechou em queda de 5,58%, a US$ 113,12 por barril, enquanto o contrato do petróleo WTI americano para julho caiu 6,82%, a US$ 109,56 por barril.

Os mercados também reagiram negativamente à disputa política em relação à Petrobras, em meio a sinais de interferência política na estatal.