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No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, educadores destacam práticas que podem surtir efeito no convívio

Ações que escolas deveriam aperfeiçoar para combate ao bullying

No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, educadores destacam práticas que podem surtir efeito no convívio dos estudantes

O dia 7 de abril, celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola. Não se trata de uma data comemorativa, mas sim de uma oportunidade para chamar a atenção sobre a questão e repensar o papel da escola, da família e até mesmo do Estado no enfrentamento do problema.

Como os conflitos, em geral, se amplificam no ambiente escolar, é fundamental que as instituições de ensino tenham um papel ativo no combate ao bullying. Especiakistas afifmam que algumas propostas podem ser aprimoradas nas escolas para resultados mais efetivos.

Confira 6 exemplos de práticas efetivas contra o bullying

Investir na identificação do problema. De acordo com o pedagogo Benjamim Horta, diretor-geral da Abrace – Programas Preventivos e criador do Programa Escola Sem Bullying, por mais que o termo bullying seja conhecido por muitos, identificar o comportamento no ambiente escolar nem sempre é uma tarefa fácil.

Ir além de ações pontuais. Datas como o Dia Nacional de Combate ao Bullying são essenciais para reforçar a relevância da mobilização contra essa violência. Mas, para Benjamim Horta, atividades de prevenção não devem se vincular unicamente a datas específicas.

Focar na prevenção e não só na punição. Muitas escolas adotam uma postura reativa, punindo os agressores sem investir em ações preventivas e educativas. Sendo assim, pode levar a um ciclo de represálias e não resolve as causas do bullying.

Criar canais seguros e sigilosos de denúncia. Na opinião de Renato Casagrande, doutor em educação e pesquisador em estratégias e políticas educacionais, um erro grave ainda recorrente nas escolas é não oferecer canais claros e protegidos para denúncias.

Intervir rapidamente. Benjamim, da Abrace, salienta que muitos educadores não intervêm em denúncias de bullying por não saberem como fazê-lo, não darem a devida atenção ou até mesmo por alegarem não ter tempo.

Engajar e dialogar com a família. Muitas famílias não sabem como agir diante do bullying – seja quando o filho é vítima, seja quando é o agressor. Isso leva a conflitos com a escola ou mesmo à negação do problema. A escola, contudo, precisa criar espaços permanentes de diálogo, escuta e orientação às famílias, fortalecendo a rede de apoio em torno dos estudantes.