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Executivo da aérea colombiana Viva disse que por fazer muito mais voos com o mesmo ativo, isso permite ter passagens mais baratas

Aérea colombiana chega ao Brasil com passagens até 40% mais baratas

Além de oferecer passagens bem mais baratas, a empresa aérea colombiana Viva projeta ter voos diários de São Paulo, e ainda mais novidades

A empresa aérea colombiana Viva chegou ao Brasil prometendo passagens até 40% mais baratas do que as vendidas pela concorrência. A companhia conta com rotas para Orlando, Cancún e Punta Cana. Dessa forma, a Viva pretende implantar a cultura da aviação de baixo custo no país, onde o passageiro paga somente pelo que vai usar de fato.

Além de oferecer preços reduzidos, a empresa projeta ter voos diários de São Paulo em aproximadamente um ano.

“Quando chegamos a uma nova rota, os preços das passagens do mercado caem em média 35%. É o que chamamos de efeito Viva”, afirmou ao Estadão/Broadcast o vice-presidente de operações da companhia, Francisco Lalinde.

Inicialmente a companhia terá três voos semanais que partirão do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), com capacidade total para 188 passageiros por voo em aeronaves modelo A320neo.

Em 2017, a Viva encomendou 50 aviões para a Airbus, sendo que 23 foram entregues e já estão operando. Até 2025 a empresa deve receber o restante. “Isso faz da frota da Viva a mais moderna da Colômbia, a segunda na América do Sul e a quarta no mundo”, pontuou o Lalinde.

De acordo com o executivo, manter apenas um modelo na frota reduz os custos, já que os treinamentos para pilotos, comissários e técnicos de manutenção são realizados apenas uma vez.

A empresa utiliza uma aeronave por cerca de 13 horas por dia, já as aéreas tradicionais fazem o uso de 8 a 9 horas diárias. “Fazemos muito mais voos com o mesmo ativo, isso baixa os custos gerais da companhia.”

Novo jeito de viajar

De acordo com a companhia, a compra dos itens com antecedência pode gerar uma economia de até 60% em relação à compra no balcão. Somente itens de alimentação não são negociados antecipadamente. “Vamos estudar o comportamento do consumidor brasileiro para talvez oferecer essa opção”, diz Lalinde.

“O cliente pode customizar sua viagem, de acordo com seus recursos. Queremos trazer a cultura de que o passageiro só precisa pagar pelo que ele vai consumir de fato”, explicou Lalinde.

Em síntese, a Viva espera transportar 50 mil passageiros do Brasil em seu primeiro ano de operação. Uma parte importante das vendas será direta. Contudo, as agências de viagens também devem ajudar a fomentar a demanda. A empresa almeja crescer até atingir voos diários partindo de São Paulo no final do primeiro ano.