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Profissionais de saúde expuseram na ALMT, ações e desafios no tratamento de câncer que acometem toda a população

ALMT debate prevenção e tratamento para câncer de cabeça e pescoço

Profissionais de saúde expuseram na Audiência pública na ALMT,  ações e desafios no tratamento dessas doenças

Ações de prevenção e tratamento ao câncer de cabeça e pescoço foram debatidas durante audiência pública realizada pela ALMT. Os participantes do evento discutiram políticas públicas eficazes no atendimento desse conjunto de 17 doenças. Esses cânceres atingem áreas como nariz, lábios, língua, gengivas, mandíbulas, laringe, tireoide e faringe.

Requerente do debate, o deputado estadual Valdir Barranco, ressaltou que o câncer de cabeça, assim como o pescoço, ainda é desconhecido pela população.

A discussão na Casa de Leis também é uma das ações da Campanha Julho Verde – Lei Federal nº 14.328, promovida pela ABCG para conscientizar sobre o tema. Assim, a dentista da rede municipal de Cuiabá e voluntária da organização, Karine Kido, defendeu a importância do diagnóstico precoce.

Para essa detecção, é importante que as pessoas procurem odontologistas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) sempre que houver alguma alteração na boca.

População masculina não busca muito o serviço

A coordenadora de Saúde Bucal de Mato Grosso, Andréa Coelho, informou que está em funcionamento nos municípios um aplicativo que permite cadastradas as lesões. “Os dentistas já são capacitados para usar. Qualquer lesão encontrada, o profissional coloca no aplicativo e a partir daí nós temos até 48 horas para devolver uma avaliação. Ou seja, dizer como deve proceder, todo o caminho que deve percorrer para a nossa linha de cuidado do câncer bucal”, apresentou.

“A gente tem uma dificuldade muito grande em relação aos homens, porque é uma população que não busca muito o serviço”, expôs Gustavo Ribeiro. Ele é assessor técnico da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde.

No estado, registraram 120 casos em homens a cada 100 mil habitantes. Enquanto que nas mulheres, o número cai para 30 casos a cada 100 mil habitantes. Entre os desafios relatados pelos profissionais da saúde pública também está a demora para a realização de cirurgias, com pacientes aguardando há muito tempo na fila.