A assinatura do contrato da gestão do Hospital Central pelo Albert Einstein de R$ 34 milhões deve acontecer no dia 22 de abril
Com a aprovação da ALMT, o contrato entre o Governo de Mato Grosso e o Hospital Central pelo Albert Einstein deve ocorrer no dia 22 de abril. A expectativa é que o hospital, que está com 98% da obra concluída, comece a funcionar em setembro deste ano, oferecendo atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Paralisada por 34 anos, a construção do Hospital Central será retomada em 2021. O investimento no total do governo estadual é de R$ 221,8 milhões. De acordo com o deputado estadual Wilson Santos (PSD), a retomada representa “a mais importante obra física da gestão Mauro Mendes”.
A nova Lei de Licitações permite a dispensa de licitação para contratação de entidades com notória especialização. Ou seja, como o caso do Albert Einstein, segundo justificativa apresentada na Assembleia.
Considerado o 22º melhor hospital do mundo, de acordo com ranking da revista norte-americana Newsweek, o Albert Einstein já administra 36 unidades públicas de saúde, incluindo cinco hospitais em São Paulo, Goiás e Bahia. A expectativa do governo é que a gestão da nova unidade possa gerar uma economia de até R$ 46,8 milhões por ano aos cofres públicos.
Negociação
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), anunciou um contrato de R$ 34 milhões com o Hospital Israelita Albert Einstein para administrar o Hospital Central de Alta Complexidade, em Cuiabá.
De acordo com Mauro Mendes, a negociação com o hospital paulista ocorre há três anos. Conforme o governador, a fase pré-operacional começará em maio e terá duração de quatro meses. Dessa forma, vai abranger a contratação e treinamento de pessoal, seleção, aquisição de insumos e instalação de equipamentos.
A obra do Hospital Central lançada em 1984 na gestão do ex-governador Frederico Campos, parou três anos depois, em 1987. Em novembro de 2019, o governo apresentou um novo projeto e lançou o edital. A assinatura do contrato para o início das obras ocorreu em outubro de 2020.
Entretanto, a previsão é que as obras sejam concluídas até novembro de 2022 ao custo de R$ 92,9 milhões. Em 2024, a obra de construção chegou a 95% de execução.
O objetivo do hospital é realizar atendimentos de referência em alta complexidade nas especialidades de traumatologia e ortopedia, além de urgência e emergência de trauma.
A unidade terá capacidade para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês. Assim também, o novo projeto prevê 10 salas cirúrgicas, 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria.
Além disso, a unidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.