Destaque na mídia internacional após vitória no VMA 2023, a brasileira Anitta fala sobre a dualidade da fama
Aos 30 anos, a funkeira Anitta segue com foco total na carreira e disse que tem 60 músicas prontas para o seu próximo álbum. Em entrevista à revista “InStyle”, a artista disse que o processo de curadoria é longo. “Estamos tentando entender qual é o melhor caminho para essas músicas”, disse Anitta.
Para os fãs que já aguardam por novidades, a brasileira lançará, em breve, o single “Grip”, uma faixa em homenagem a outro tipo de funk, conhecido como “Miami Bass”.
Previsto para 2024, o próximo álbum da cantora é um projeto inteiramente de funk carioca. “Precisamos ter pessoas reais para nos sentirmos autênticas, para sentir que estou fazendo algo mais do que apenas [usar] a cultura”, explicou.
Anitta ainda acrescentou o desejo de fazer parte do futuro do baile funk. “Já mudou muita coisa no Brasil. Não é mais considerado crime, toca nas rádios, toca nas boates, coisas que não aconteciam no começo. Então, para mim já é uma grande vitória”, celebrou a artista sobre o funk.
“Funk Generation: A Favela Love Story”
Levando o funk para o mundo, a artista eleita com o prêmio de “Melhor Videoclipe Latino” no VMA 2023, reviveu um momento delicado na vida pessoal.
Segundo ela, o single “Used To Be”, que faz parte do projeto “Funk Generation” surgiu de algo sério, quando, em 2022, enfrentou sérias questões de saúde.
Com isso, iniciou uma jornada de tratamento espiritual após um xamã ser recomendado. “Voltei completamente mudada”, contou.
Ao refazer a bateria de exames, estava inexplicavelmente curada. Assim, o hit veio como uma forma de falar e refletir sobre os altos e baixos, literalmente uma montanha-russa emocional.
Sam Smith e Chlöle Bailey
Aos amantes de um bom feat, Anitta está em andamento com duas colaborações. Em uma delas, intitulada de “Where I Want To Be”, ela divide os vocais com Sam Smith, ao falar sobre um “relacionamento divertido e descontraído”. Aliás, os visuais foram filmados em ruas brasileiras durante o Carnaval.
Enquanto isso, a segunda parceria é com a cantora Chlöle Bailey, em “A Girl Like Me”. “Ela é uma das minhas maiores amigas na América, e nós fizemos [a música] porque eu [penso] nela como uma irmã”, acrescentou.
Quero ter família e outras coisas
À medida que carreira da brasileira se expandiu, também aumentou o desafio de passear entre Anitta e Larissa, o seu nome de batismo. Para lidar com a dualidade, a resposta é muita terapia. “É como dois humanos diferentes em um corpo”, contou.
Há ainda um desejo de sua parte para que a personagem Anitta evolua para algo “um pouco menos explosivo e um pouco menos chato.
Para Anitta, a fama a impediu de ter tudo, o que causa uma certa frustração. “No momento, eu quero ter família e outras coisas, mas esse personagem não deixa”, admitiu.