A produção na indústria cresce em nove estados de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física Regional
Apesar de ter apresentado uma variação negativa de 0,1% na média nacional, de outubro para novembro de 2022, a produção na indústria cresce em nove dos 15 locais pesquisados, no período.
As maiores altas foram observadas no Paraná (8,5%) e Espírito Santo (7,6%). Outros estados com crescimento da indústria em novembro foram Ceará (4,3%), Mato Grosso (3,8%), Bahia (3,5%), São Paulo (3,1%), Minas Gerais (2,2%), Santa Catarina (0,3%) e Amazonas (0,1%).
Por outro lado, seis locais tiveram queda no período, incluindo a Região Nordeste (-1,3%), única região a ter seus dados consolidados divulgados pela pesquisa. A maior queda foi observada no Pará (-5,2%). Também apresentaram perdas os estados de Pernambuco (-2%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Goiás (-0,3%).
Outras comparações
Na comparação com novembro de 2021, apenas cinco dos 15 locais pesquisados, sustentaram a alta nacional de 0,9%, entre eles São Paulo (7,3%) e Rio de Janeiro (6%). Por outro lado, dez locais tiveram quedas. As perdas mais expressivas registradas foi no Pará (-16,5%), Espírito Santo (-12,2%) e Paraná (-9,8%).
No acumulado de janeiro a novembro de 2022, oito locais tiveram perdas, enquanto sete tiveram altas. Os principais recuos ficaram com Pará (-8,9%) e Espírito Santo (-7,2%). Já a principal alta foi observada se deu no Mato Grosso (21,3%).
No acumulado de 12 meses, a produção industrial teve recuos em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque, mais uma vez, para os estados do Pará (-8,9%) e Espírito Santo (-6,7%). Dos seis locais com alta, destacou-se o Mato Grosso (21,6%).
Em relação a outubro de 2021, portanto, a indústria registrou avanço de 1,7%. Assim no ano (janeiro-outubro de 2022), ela acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%, dados obtidos pelo IBGE .
Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo, embora a produção industrial tenha mostrado alguma melhora no início do ano, pois marcou resultados positivos por quatro meses em sequência, nos últimos meses o setor apresenta um comportamento de predominância negativa.
Fonte: Agência Brasil