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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e a cúpula da segurança do estado, prepararam um programa de não-letalidade para PMs - Foto: Wikipedia/CC

Após onda de violência, Tarcísio anunciará “recall de treinamento” para PMs

Decisão de Tarcísio informada em coletiva marcada para esta segunda-feira (9), cancelada

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a cúpula da segurança do estado prepararam um programa de não-letalidade para PMs, como reação à onda de casos de violência policial registrados nos últimos dias.

O projeto consiste, basicamente, em ampliar a carga horária das aulas voltadas para abordagens policiais com menos letalidade e risco. Bem como, comprar mais equipamentos de menor potencial ofensivo, como armas de choque e de balas de borracha.

 

O anúncio ocorreu em coletiva marcada para a tarde desta segunda (9), mas foi cancelado. Fontes ouvida disseram que a determinação para cancelar veio do gabinete do governador.

O pacote deve incluir policiais que passam pela Escola Superior de Soltados, em Pirituba. A instituição forma cerca de 6 mil PMs por ano, na Academia do Barro Branco, que entrega à corporação cerca de 200 novos oficiais todo ano. Até mesmo a policiais já nas ruas, numa espécie de “recall do treinamento”.

A ideia faz parte do projeto de “diminuição de danos colaterais” desenvolvido pelo chefe da PM paulista, coronel Cássio Araújo de Freitas.

Nesta segunda (9), policiais usaram a arma de choque para garantir a liberação de uma mulher feita de refém, em plena Av. Paulista, por outra mulher que portava uma faca. No mesmo dia, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, determinou que as câmeras nas fardas dos policiais paulistas gravem a jornada ininterruptamente até que esclareçam a forma de ativação remota.

Aliás, a divulgação do plano de redução de letalidade vem como resposta aos diversos casos revelados desde o início de novembro. Pelo menos oito casos de ações apontadas como abuso em cerca de um mês.