Pesquisadores da University of Birmingham, na Inglaterra, estudaram os níveis de poluição do ar de três casas na área de Selly Oak
Ter dificuldade para respirar nos grandes centros é uma reclamação comum do rr poluido. Mas, você sabia que os níveis de poluição do ar podem ser mais altos dentro de sua casa que fora? É o que aponta um estudo da University of Birmingham, na Inglaterra. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores utilizaram sensores de baixo custo para medir a qualidade do ar em três casas na Inglaterra ao longo de duas semanas.
Segundo os pesquisadores, após a análise, detectaram que os níveis de poluição das casas são mais altos e variáveis do que os níveis externos. Uma das casas, inclusive, excedeu o limite máximo definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de PM2.5 durante 24 horas por nove dias. O trabalho está na revista acadêmica Scientific Reports.
Para o professor Francis Pope, coautor da publicação, a abordagem do estudo é facilmente dimensionada, devido ao baixo custo, permitindo o gerenciamento da qualidade de ar em residências em toda a Grã-Bretanha. “Isso pode levar a modelos de exposição à poluição mais precisos e políticas de saúde pública mais bem informadas”, destacou.
Contudo, a equipe de pesquisadores destacou que os níveis de poluição sofrem influência pela localização das casas, ventilação inadequada e como as pessoas utilizam o espaço ao longo do tempo. As três famílias avaliadas residiam dentro da área de Selly Oak, em Birmingham — a 4 km a sudoeste do centro da cidade. Cada casa foi ocupada por quatro ou cinco pessoas — todas com aquecimento central a gás.