No momento, você está visualizando Milei diz que irá a 2º turno na Argentina com Massa
Candidato à Presidência Argentina, afirma que ministro da economia parece buscar atingir a hiperinflação

Milei diz que irá a 2º turno na Argentina com Massa

Candidato à Presidência Argentina afirma que ministro da economia “parece buscar atingir a hiperinflação”

O candidato à Presidência da Argentina Javier Milei disse nesta 2ª feira (25), que irá ao 2º turno das eleições no país com o ministro da Economia, Sergio Massa. Segundo ele, haverá um “colapso do sistema político” vigente se esse cenário se confirmar. As informações são do jornal Clarín.

Pelos meus números, iria a um 2º turno com Sergio Massa”, afirmou em ato de campanha em Buenos Aires. “Se no dia 22 de outubro [data do 1º turno] tivermos uma eleição muito boa, passarmos para o 2º turno e o ‘Juntos por el Cambio’ [Juntos pela Mudança, em português –coligação de Patricia Bullrich] ficar em 3º, haverá um colapso do sistema político, tal como existe hoje”, completou. Segundo ele, há possibilidade de Massa abrir as portas para organizações “radicais”. O candidato afirmou que o ministro “parece estar buscando atingir a hiperinflação”.

Milei lidera as pesquisas de intenção de voto para o 1º turno, mas a decisão de quem será o próximo presidente argentino deve ficar para o 2º turno, no dia 19 de novembro.

Mas segundo um levantamento da consultoria Analogías, divulgado em 7 de setembro, Milei tem 31,1% dos votos. Em seguida, aparece Massa, com 28,1%. Patricia Bullrich tem 21,2%. Eis a íntegra da pesquisa (PDF – 881 kB).

Contudo na Argentina, para ser eleito em 1º turno, o candidato deve:

  • receber, ao menos, 45% dos votos válidos; ou
  • ter, pelo menos, 40% dos votos com 10 pontos percentuais de vantagem em relação ao 2º colocado.

Quem é Milei

Javier Gerardo Milei tem 52 anos, é formado em economia e liderou com 30,4% dos votos a eleição primária de 13 de agosto de 2023 na disputa pela Presidência da Argentina. Ele está à direita no espectro político ideológico, com ideias liberais na economia. Defende fechar o Banco Central do país, acabar com o peso e usar o dólar dos EUA como moeda local.