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Arqueólogos confirmam que Zanoá é mencionada no Antigo Testamento e o local pode ter sido encontrado junto a artefatos

Arqueólogos confirmam existência de cidade bíblica lendária

A existência de uma cidade bíblica no Antigo Testamento pode ser confirmada. Arqueólogos em Israel encontraram muros de pedra e outros artefatos que datam de mais de 3 mil anos. O local pode ter no passado a cidade de Zanoá, citada na bíblia durante o livro de Josué, parte do Antigo Testamento.

Se confirmarem, indica que o Êxodo bíblico realmente pode ter acontecido de alguma forma. O evento citado no livro narra a libertação de escravos israelitas que, liderados por Moisés, voltam para a casa no famoso episódio da abertura do Mar Vermelho. As informações do Ancient Origins.

Cidade histórica da bíblia

Zanoá foi mencionada justamente como uma das cidades reocupadas pelos judeus após o retorno a Israel. A pesquisa, contudo, indica que parte dos objetos encontrados no local casam com a época em que os habitantes chegaram ao local.

Aliás, na escavação que começou em 2019, a equipe descobriu muros feitos de grandes pedras brancas. Além disso, muitos acreditam se tratar de muros de contenção para terraços agrícolas de áreas de plantio niveladas para evitar erosão do solo. Nem todos os achados do período histórico é citado na bíblica, mas cerca de 20% deles coincidem com a data.

Arqueólogos recuperaram ainda mais uma cerâmica bem preservada, com um selo LMLK na alça do jarro, algo bem raro nas colinas da Judeia. Essas marcas, portanto, são selos hebraicos antigos que significam “do Rei” ou “pertencente ao rei”. A emissão destes selos ocorreu pela primeira vez durante o reinado de Ezequias por volta de 700 a.C.

Esse pode ser o primeiro registro histórico do Êxodo. Apesar do texto bíblico, nenhum relato do evento ou de Moisés ocorreu em registros da época. Só a menção do líder religioso em textos de quase um séculos após o suposto evento.