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O futebol feminino nem sempre foi bem visto socialmente e chegou a ser proibido em alguns países durante a história

As 4 mulheres que mudaram a história do futebol feminino

O futebol feminino tem uma longa história, mas seu crescimento e visibilidade mais notáveis ocorreram nos últimos anos

Esse cenário envolvendo o futebol feminino foi mudando graças ao trabalho de diversas atletas mundo afora. Entre todas elas, quatro mulheres se destacam por terem deixado sua marca no esporte, seja no passado ou ainda agora, no presente, enquanto o esporte se fortalece para elas.

1. Nettie Honeyball, a fundadora do primeiro time de futebol feminino

A primeira partida oficial de futebol feminino foi disputada em 23 de março de 1895 em Londres, na Inglaterra. O jogo, praticamente inédito, como conta a FIFA, atraiu uma multidão de cerca de 10 mil espectadores e foi disputado entre as equipes do norte e do sul do país.

Embora Nettie Honeyball seja o nome pelo qual ela se tornou popular, ele não era sua identidade verdadeira. Na verdade, seu nome real é desconhecido. Aliás, suspeita-se que Nettie era, na verdade, Mary Hutson. Como ela usava um pseudônimo para jogar futebol, não se sabe mais nada sobre ela ou sobre o que aconteceu depois de 1895, reconhece o Museu Nacional do Futebol da Inglaterra.

No entanto, continua o órgão inglês, Nettie é historicamente reconhecida por seu importante legado, pois ela e o time que fundou continuaram a jogar mesmo quando vaiadas e vistas como uma “mera” novidade.

2. Lily Parr, um dos primeiros ícones dos campos femininos

Parr era conhecida por sua grande força física, como Jiménez destaca em seu livro. Ela começou a jogar pelo Saint Helens Ladies aos 14 anos de idade e reconheceram seu talento pela mídia na época, de acordo com o museu inglês.

Seu desempenho como jogadora de futebol e seu questionamento dos estereótipos sobre o papel da mulher na sociedade inspiraram muitas outras esportistas. Em 2002, ela se tornou a primeira mulher a introduzida no Hall da Fama do Museu Nacional do Futebol da Inglaterra.

3. Megan Rapinoe, uma craque atual que também é ativista

Essa jogadora é atualmente uma das principais figuras do futebol feminino mundial. Nascida em 1985 na Califórnia, Estados Unidos, Rapinoe começou a jogar futebol ainda jovem e aprimorou suas habilidades durante a adolescência, como observa a Encyclopedia Britannica.

Como membro da Seleção Feminina de Futebol dos Estados Unidos, ela jogou em quatro Copas do Mundo (2011, 2015, 2019 e 2023) . Ganhou duas (no Canadá, em 2015, e na França, em 2019). Além de ter também uma medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. E uma medalha de bronze vinda  dos Jogos de Tóquio de 2020.

Além de seu desempenho como atleta, Rapinoe é uma ativista social dos direitos LGBTQ+ e da igualdade de gênero. Durante seu discurso como vencedora da Copa do Mundo de 2019, a americana disse: “É nossa responsabilidade tornar o mundo um lugar melhor. Praticamos esporte, somos jogadores de futebol, mas somos mais do que tudo isso”.

4. Marta Vieira da Silva, a maior artilheira de todas as Copas e “rainha do futebol”

Apesar desses preconceitos, Marta se tornou  um ícone mundial e uma atleta vencedora de vários prêmios. De fato, ela foi reconhecida como uma das jogadoras mais talentosas da história do futebol feminino não só na América do Sul como no mundo, de acordo com a FIFA.

A “rainha”, como é popularmente conhecida, eleita a melhor jogadora da FIFA seis vezes (em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018). Durante a cerimônia de premiação de 2023, as autoridades da federação internacional anunciaram. A partir de agora, a brasileira lembrada para sempre com o Prêmio FIFA Marta, que concedido anualmente ao gol mais espetacular da temporada de futebol feminino.

Conforme informado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marta se despediu da Copa do Mundo em 2023.