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Atividade econômica brasileira IBC-Br avançou 1,4% em junho na comparação com maio e fechou o segundo trimestre com alta de 1,1% Fonte: Reprodução/Agência Senado

Atividade econômica brasileira cresce bem acima do esperado em junho

A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho

Atividade econômica brasileira IBC-Br avançou 1,4% em junho na comparação com maio. A economia brasileira cresceu bem acima do esperado por economistas em junho, mostrando resiliência no trimestre marcado pela calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul. Um cenário de juros elevados, de acordo com indicador considerado um sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), divulgado nesta sexta-feira (16).

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) avançou 1,4% em junho na comparação com maio. Desse modo, fechou o segundo trimestre com alta de 1,1% sobre os três meses imediatamente anteriores, de acordo com dados dessazonalizados.

O número de maio ainda revisado para cima. Apontando agora para um crescimento de 0,42% da atividade no mês em que as enchentes afetaram o RS, ante alta de 0,25% informada inicialmente.

O Banco Central tem destacado em sua comunicação o dinamismo “maior do que o esperado” dos indicadores de atividade e do mercado de trabalho no país. Ressaltando que o fato de a economia estar operando perto de sua capacidade máxima impõe um desafio para a redução da inflação. A autoridade monetária já indicou a possibilidade de elevação dos juros, atualmente em 10,5%, em meio à piora das expectativas do mercado para a inflação.

Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,8% sobre o trimestre anterior e avançou 2,5% frente ao mesmo período de 2023

Vendas no varejo encolhem

O governo trabalha com uma projeção oficial de crescimento de 2,5% do PIB este ano. Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o número deve ser revisto para cima em breve. Economistas consultados pelo Banco Central preveem alta de 2,2%, segundo a mediana das projeções mais recentes, mas algumas casas estão revisando para cima suas estimativas.

A Goldman Sachs informou que, diante dos fortes resultados recentes, aumentou sua estimativa para o crescimento do PIB no ano para 2,5%, de 2,3%. A projeção para o segundo trimestre passou para 0,8%, de 0,6%,

O Santander elevou de 2,0% para 2,3% sua projeção para a alta do PIB este ano nesta sexta-feira, ainda antes da divulgação do IBC-Br. Com os economista dos banco dizendo-se “impressionados com a força atual da economia do Brasil”.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados desde o início do mês mostraram que a produção industrial e serviços cresceram acima do esperado em junho. Enquanto as vendas no varejo desapontaram ao encolher mais do que o previsto por economistas, após cinco meses seguidos de alta.

O IBGE divulgará os dados do PIB do segundo trimestre em 3 de setembro. Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,8% sobre o trimestre imediatamente anterior e avançou 2,5% frente ao mesmo período de 2023. Como resultado, impulsionou consumo das famílias em meio ao crescimento da renda e do emprego e inflação sob controle.