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ALMT debateu a importância de ações comunitárias e políticas públicas para assistir mulheres em sua saúde mental na maternidade e puerpério.

Audiência pública na ALMT debate a saúde mental materna

Audiência pública debateu a importância de ações comunitárias e políticas públicas para assistir mulheres que estão vivenciando a maternidade e o puerpério

O assunto foi debatido em audiência pública, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), sob o tema da campanha “Maio furta-cor: saúde mental materna importa”, requerida pelo deputado Thiago Silva.

O deputado Thiago Silva lembrou que a pauta da saúde mental materna é uma de suas prioridades e, por isso, trouxe o debate para o Legislativo. Assim, pôde dar ampliação e efetividade nas políticas públicas em prol desse tema.

Débora Camila de Oliveira perdeu a visão há cinco anos, mesma época em que teve seu filho Miguel. Ansiedade e medo foram alguns dos principais sentimentos que acompanharam a estudante de jornalismo no puerpério. Débora é uma das centenas de mulheres que vivem algum tipo de transtorno a partir da maternidade. Encontrar na rede pública atendimento para a saúde mental que era latente no pós-parto foi desafiador.

Camila Branco é psicóloga e responsável pela campanha, em Rondonópolis. Segundo ela, o movimento surgiu para conscientizar e sensibilizar a população para o desenvolvimento de ações comunitárias e políticas públicas, com o objetivo de assistir mulheres que estão vivenciando a maternidade e o puerpério.

A subprocuradora especial da mulher da ALMT, Francielle Brustolin, parabenizou a Casa de Leis por ter esse olhar. Ela citou a criação da Procuradoria Especial da Mulher no ano passado integrando a rede de enfrentamento de violência contra mulher.

Campanha maio furta-cor

A saúde mental materna importa nasceu em 2020, por meio do diálogo de uma médica psiquiatra e de uma psicóloga em Curitiba. Isso se deu pela necessidade de um olhar para a saúde mental materna, principalmente no cenário pandemia e pós-pandemia. O Furta-cor é uma tonalidade, que conforme a luz bate, você enxerga ela de uma cor diferente, e isso representa a maternidade, que é a forma como cada mulher se sente inserida.