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Em menos de cinco minutos, bancada da bala aprova duas propostas que agradam a policiais militares, civis, entre outros entes federativos.

Bancada da bala aprova “pacote de bondade” a policiais

Em decisão rápida, Bancada da bala aprova o “pacote de bondade” a policiais

Em menos de cinco minutos de votação de cada projeto, deputados da Comissão de Segurança Pública da Câmara – que abriga a bancada da bala, aprovaram, portanto, duas propostas que agradam a policiais militares, civis, federais, rodoviários, bombeiros e, em uma delas, a Polícia Legislativa do Congresso Nacional.

Mas um dos projetos isenta essas categorias do pagamento de imposto de renda e da entrega da declaração anual. E, ainda foi estendido às guardas municipais e portuárias. A proposta é do Sargento Gurgel (PL-RJ).

Apenas um parlamentar discutiu a matéria, ou seja, manifestou-se. Foi o deputado delegado Antônio Furtado (União-RJ). Todavia, o outro inscrito, Sargento Fahur (PSD-PR), abriu mão de falar para a tramitação ir mais rápida.

“Quem for a favor permaneça como se acha”, chamou o presidente da comissão, Aluisio Mendes (PSC-MA), na foto acima. Como nunca foi contrário, proclamou a aprovação. E até ironizou a situação: “Isso se chama estratégia de conjunto” – e riu.

Contudo, outro projeto votado a toque de caixa, na mesma sessão, aprovou o transporte gratuito interestadual para policial em serviço. As empresas de transporte terrestre e aquaviário deverão conduzir de graça esses profissionais, que terão que se identificar e mostrar que estão em serviço. Policiais da Câmara, do Senado e das assembleias legislativas foram incluídos.

Esse projeto é de autoria do deputado Capitão Augusto (PL-SP), coordenador da bancada da bala. Essas tramitações céleres ocorreram na última terça-feira (6).

No mês passado, a mesma comissão aprovou um programa habitacional para profissionais de segurança privada. O projeto tem como autor o Capitão Alberto Neto (PL-AM) e prevê financiamento subvencionado de recurso público para compra de casa para esses profissionais.

Todos esses projetos ainda seguirão tramitando na Câmara e precisam então ser aprovados em outras comissões.