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O Banco Central sinalizou, nesta terça-feira (25), previsão de novo aumento na taxa Selic — mas com ajuste menor na próxima reunião do Copom

Banco Central sinaliza previsão de novo aumento da taxa Selic

Na semana passada, o Copom elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano

O Banco Central sinalizou nesta terça-feira (25), previsão de novo aumento na taxa Selic — mas com ajuste menor na próxima reunião do Copom, marcada para o início de maio.

Essa estimativa foi justificada pela continuidade do cenário considerado adverso para a inflação, além da elevada incerteza e das defasagens do ciclo de aperto monetário. A avaliação está na ata do Comitê de Política Monetária.

Lembrando que na semana passada, o Copom elevou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano.

Tal medida se deu, em vitude do cenário de expectativas de inflação acima da meta, da resiliência na atividade econômica e de pressões no mercado de trabalho.

Conforme o BC, a elevação da Selic é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta. A decisão, portanto, implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Para além da próxima reunião, o Comitê reforça que a magnitude total do ciclo de aperto monetário ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação.

No último Relatório de Inflação, o Banco Central elevou para 2,1% a projeção de crescimento para a economia em 2025.

O mercado projeta crescimento um pouco menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 1,99% do PIB em 2025.

Juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança

A taxa básica usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços. Porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo. Entretanto, enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Fonte: agênciabrasil