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A corrida dos criptoativos virou uma realidade para os bancos

Por que os bancos entraram na corrida dos criptoativos?

Entenda a postura dos bancos de recuperar o prejuízo na corrida dos criptoativos

Se fosse uma prova de Fórmula 1, não seria exagero dizer que os bancos tradicionais estão em uma corrida de recuperação em relação aos criptoativos.

Essas instituições supertradicionais largaram mal na disputa, mas atualmente não só estão recuperando o espaço perdido como já estão bem posicionadas nesse mercado para atraírem todos os usuários e desenvolverem novos modelos de negócios.

A conclusão faz parte de um estudo realizado pela Capco, consultoria global de gestão e tecnologia do Grupo Wipro. Segundo o levantamento, seis em cada dez pessoas (60%) que possuem algum criptoativo admitiram que usariam a instituição financeira que já têm conta para realizar esse tipo de investimento.

Não bastasse isso, 32% confirmaram que poderiam fazer isso também. Ou seja, nove em cada dez usuários pensam na possibilidade de usar seu próprio banco como plataforma para investir no mercado cripto. Números valiosos demais em um setor que deve movimentar US$ 24 trilhões até 2027.

Mas diante desse cenário, o que levou os bancos a finalmente investirem e assumirem posições vantajosas?

Despertar mais confiança nas pessoas

Nos últimos anos, ficamos acostumados a ver diferentes empresas oferecendo serviços financeiros inovadores. De uma hora para outra, não precisávamos mais dos bancos para pagar contas, movimentar dinheiro ou realizar investimentos. Mas isso não significa que as instituições tradicionais perderam importância na vida dos usuários.

Ter mais estrutura

É uma lógica simples: as instituições financeiras tradicionais possuem uma estrutura maior do que as fintechs, que trabalham com tecnologia. Isso significa que contam com melhores recursos, profissionais e capacidade de investimento do que as pequenas empresas para se adaptarem às demandas do mercado cripto.

Concentrar diferentes serviços

A centralização dos bancos já foi apontada como um dos principais problemas do setor financeiro. Isso explicaria o sucesso das fintechs, que conseguiram ampliar o espaço de novas soluções. A questão é que, no caso dos criptoativos, essa concentração pode ser benéfica para os consumidores.

Inovação

Por fim, a adesão dos bancos às criptomoedas representa mais um passo dessas empresas rumo à inovação e à digitalização de seus serviços e operações. Tradicionalmente, o mercado financeiro sempre foi mais reticente às mudanças provocadas pela tecnologia. Por envolver a custódia de dinheiro, todo risco já é alto, e consequentemente, e se pensa em cada estratégia inúmeras vezes.