Além de potencializar a autonomia, as baterias sólidas prometem dobrar a durabilidade e reduzir drasticamente o tempo de recarga
Além de alguns países praticamente não terem estações de recarga disponíveis, a autonomia das baterias ainda é um dos motivos que leva alguns motoristas a preferirem continuar comprando carros à combustão. Mas um nova tecnologia pode mudar este cenário.
As baterias sólidas prometem revolucionar o mercado dos carros elétricos
Grandes fabricantes de automóveis estão investindo bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento de baterias sólidas, que podem triplicar a autonomia de carros elétricos.
Atualmente, veículos que utilizam uma bateria de íon-lítio da geração atual podem ter uma autonomia de cerca de 500 quilômetros, a depender do modelo. Com a nova tecnologia, no entanto, esse alcance pode triplicar, chegando a 1.500 quilômetros.
Além disso, a durabilidade da bateria pode dobrar, passando de 5 mil para 10 mil ciclos. Cada ciclo representa uma carga e descarga.
Por fim, o tempo necessário para recarregar um carro elétrico pode ser reduzido drasticamente, passando de uma hora para apenas oito minutos com as novas baterias sólidas.
O projeto ainda está em fase de desenvolvimento. Isso significa que estes dados, por enquanto, são apenas uma estimativa de como a nova tecnologia pode funcionar. A expectativa mais otimista é de que as baterias sólidas cheguem ao mercado a partir de 2027.
Custo-benefício vale a pena?
- Um dos obstáculos para a implantação das novas baterias é o custo de produção.
- Por outro lado, a versão sólida pode ter uma vida útil maior do que a de íon-lítio.
- Os modelos atuais costumam durar cerca de 10 anos, e o preço de troca pode chegar a até metade do preço do veículo.
- Segundo especialistas, a bateria sólida pode ter uma vida útil de até 18 anos, além de ser mais segura.