Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anunciou neste domingo, 21 de julho, que desistiu da presidência do país em meio à forte pressão.

“Embora tenha meu intuito de buscar a reeleição, acredito que do melhor interesse do meu partido e do país que eu desista e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres de presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu em comunicado divulgado nas redes sociais.

O democrata, portanto, anunciou também que vai falar ao país sobre a sua decisão “ainda nesta semana”.

No comunicado, agradeceu ainda a vice-presidente, Kamala Harris, “por ter sido uma parceira extraordinária em todo esse trabalho”.

A decisão ocorreu após uma série de eventos importantes, incluindo um desempenho desastroso no debate de 27 de junho contra Donald Trump. Bem como pelos apelos diretos de companheiros do partido, como o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer.

O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi também demonstraram insegurança com a candidatura de Biden.

Imprensa vinha acobertando a decrepitude do presidente e candidato democrata antes do debate.

O Partido Democrata ainda precisa anunciar quem será o candidato para disputar a eleição contra Trump. A potencial de nomeação de Kamala Harris, atual vice-presidente, enfrenta desafios internos na legenda.

A imprensa vinha acobertando a decrepitude do presidente e candidato democrata antes do debate. Em numerosas ocasiões dos seis meses anteriores, os lapsos, apagões e dificuldades de raciocínio e locomoção de Biden, como, por exemplo, sobre seu encontro “recente” com um presidente francês que morreu em 1996.

Também as considerações a respeito da fragilidade de Biden por parte de vozes democratas isoladas, do eleitorado consultado em pesquisas e, claro, da própria oposição republicana.