Projetos do BNDES e Senai terão que beneficiar micro, pequenas e médias empresas


A indústria 4.0, ou Quarta Revolução Industrial, consiste na aplicação de tecnologias digitais avançadas para aumentar a produtividade de fábricas, tornando-as ainda mais inteligentes e conectadas. Dentro desse conceito estão atividades como:
- Inteligência artificial (IA)
- Internet das coisas (IoT)
- Big data (complexos bancos de dados)
- Computação na nuvem
- Robôs autônomos e colaborativos
- Cibersegurança
- Realidade virtual e aumentada
- Veículos automaticamente guiados (AGV)
- Comunicação entre máquinas (M2M)
O investimento é não reembolsável, ou seja, não é empréstimo. Empresas inovadoras interessadas em participar da concorrência pública precisam se inscrever, até 12 de setembro, por meio da plataforma do Senai.
Sendo assim, irão selecionar até 100 propostas. Os projetos, portanto, visam aumentar a produtividade das indústrias que precisarão ser testados em ambiente real de produção, em pelo menos 12 MPMEs.
Competitividade
De acordo com o diretor-geral do Senai, Gustavo Leal, a iniciativa é uma das principais estratégias nacionais para “acelerar a digitalização das indústrias brasileiras”.
Avanço da produtividade e competitividade das MPMEs
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, classifica o investimento como “fundamental para a competitividade da indústria nacional”.
Os recursos disponibilizados fazem parte do programa Brasil Mais Produtivo, iniciativa do governo federal para avanço da produtividade e competitividade das MPMEs.
O programa é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e executado em parceria com o Senai, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), além do BNDES, vinculado ao Mdic.
O Senai e o Sebrae são instituições que fazem parte do Sistema S, financiado pela contribuição que incide sobre a folha de pagamento das empresas.
Fonte: agênciabrasil