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Dez cidades brasileiras receberão as usinas solares financiadas pelo BNDES.

BNDES vai financiar instalação de onze usinas solares

As unidades de usinas solares financiadas pelo BNDES vão produzir energia limpa e renovável suficiente para atender mais de 27 mil domicílios

Onze usinas solares serão instaladas em seis estados e no Distrito Federal para a produção de energia limpa e renovável. As usinas solares fotovoltaicas vão receber R$ 63 milhões em financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As unidades entram em operação já nos próximos meses, com conclusão prevista até 2023.

O projeto de geração de energia elétrica a partir da fonte solar vai fornecer energia limpa nos pontos de consumo de empresas conectadas em baixa tensão na rede de distribuição, em quantidade equivalente para atender mais de 27 mil domicílios.

As usinas serão instaladas em dez localidades. Planaltina/DF, Riolândia/SP, Cedro/CE, Sentinela do Sul/RS, Ouro Verde/SP, Barra do Jacaré/PR, Macaíba/RN, Itaperuna/RJ, Barretos/SP e José Bonifácio/SP.

O financiamento aprovado pelo BNDES corresponde a 55% do valor total do projeto. O apoio está alinhado ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima, uma iniciativa para desenvolver ações que reduzam o impacto climático no Brasil e sobretudo a emissão de gases de efeito estufa.

O recurso disponibilizado pelo BNDES vai para a GreenYellow S.A, que colocará o projeto em prática. A empresa é de origem francesa e tem operações em 16 países. Primordialmente com atuação nas áreas de eficiência energética, geração solar, comercialização de energia e soluções digitais.

Energia Solar

O Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a partir de diretrizes do Ministério de Minas e Energia, registra contudo que a energia solar é a fonte que apresenta o maior incremento de capacidade instalada atualmente no mundo.

De acordo com o PNE 2050, essa tendência mundial também se aplica no Brasil. Ou seja,  pela localização geográfica do país que recebe elevados índices de incidência da radiação solar. Isso portanto permite desenvolver projetos solares viáveis em diferentes regiões.

O plano registra que, dada a redução de custos considerada, a fonte solar fotovoltaica se apresenta como alternativa competitiva no fornecimento de energia, podendo assim contribuir com os compromissos brasileiros de redução de gases de efeito estufa.

Fonte: Governo Federal