Entre as propostas apresentadas por Botelho durante o encontro, discutiram a instalação do botão do pânico e a reativação do antigo programa Sentinela da PM-MT
O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho, e o presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da ALMT, deputado Elizeu Nascimento (PL), se reuniram com o secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), coronel Fernando Tinoco, e a presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo de Cuiabá, Solange Menacho, para buscarem medidas de segurança emergencial aos motoristas por aplicativo de Cuiabá.
Na reunião, discutiram algumas ações que poderão ajudar na segurança dos motoristas. “Estamos estudando várias possibilidades, entre elas o botão do pânico, reativação do antigo programa Sentinela, da Polícia Militar de Mato Grosso (PM-MT) ”. explicou o deputado Eduardo Botelho.
O coronel Fernando Tinoco, disse que vai se reunir com representantes dos motoristas de aplicativo e com os setores de segurança pública. Dessa forma, levará o assunto para a Assembleia Legislativa, para propor soluções rápidas.
Motorista de aplicativo há quase 8 anos, a presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo de Cuiabá, Solange Menacho, já sofreu assalto durante o trabalho.
Aliás, ela já representou a categoria e pediu medidas de segurança urgente para os quase 10 mil profissionais registrados em Cuiabá. “Conversamos sobre a possibilidade do retorno ao projeto Sentinela da PM-MT, da instalação do botão do pânico e da contratação dos profissionais da segurança pública que foram aprovados em concurso público e ainda não foram chamados. Pedimos uma intervenção, estamos apavorados”, conclamou Solange.
Conforme Solange, três estados já oferecem aos motoristas por aplicativo o botão do pânico. Após aplicação desse dispositivo, os casos de violência diminuíram cerca de 40%. “Na Bahia, Minas Gerais e São Paulo já existe um projeto de lei onde o governo do estado instalou dentro dos carros dos motoristas. O botão do pânico, é um mecanismo a mais para a segurança desses profissionais”, sugeriu Solange.