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O presidente AL deputado estadual Eduardo Botelho saiu em defesa da compra do prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá

Botelho defende compra do prédio da Santa Casa para evitar leilão judicial

O presidente ALMT, deputado estadual Eduardo Botelho, saiu em defesa da compra do prédio da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá para evitar que o imóvel vá a leilão

Botelho, no entanto, reconheceu que as chances da compra do prédio da Santa Casa são mínimas, já que o governador Mauro Mendes (União Brasil) declarou que o Estado não tem interesse em manter o hospital após a inauguração do Hospital Central.

O impasse sobre o futuro do prédio teve início após a Assembleia Legislativa, por intermédio da Comissão de Saúde realizar uma reunião. Assim, discutiram junto ao Governo do Estado, a dívida trabalhista da Santa Casa.

Os processos estão em fase de execução e somam mais de 900 ações que tramitam nas Varas do Trabalho de Cuiabá. O valor da dívida total supera a casa dos R$ 48 milhõe. Se não houver acordo, farão o leilão do prédio para pagamento dos funcionários.

A proposta da Assembleia Legislativa é que o Governo do Estado compre o prédio – avaliado em R$ 37 milhões. Emseguida, faça a desapropriação para fazer um hospital público. Com os recursos financeiros, irão quitar os débitos trabalhistas dos ex-funcionários.

No entanto, Mauro Mendes já afirmou que a compra não é viável porque o prédio é antigo e demanda de muita manutenção por causa das características. Aliás, o Governo de Mato Grosso não tem intenção de manter três grandes hospitais em funcionamento.

“Eu sempre disse que o Estado de Mato Grosso não vai ter três grandes hospitais aqui. Já temos o Metropolitano, que se transformou em um grande hospital e vamos abrir outro grande hospital [Hospital Central]. Aquele prédio é um prédio que momentaneamente estamos usando porque era um prédio da Prefeitura de Cuiabá. A Prefeitura deixou fechar e causou um colapso na saúde local. Estamos pagando um aluguel mensal e é possível que quando abrirmos, os serviços que prestamos hoje na Santa Casa, grande parte deles sejam transferidos para o Hospital Central”, pontuou o governador.