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"O que posso dizer é que sou um entusiasta das escolas militares. Eu sou oriundo de escolas assim", disse Botelho

Eduardo Botelho defende mais escolas militares

Governador anunciou que encaminhará ao Legislativo para abrir mais escolas cívico-militares

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, se mostrou favorável à ampliação dos números de escolas cívico-militares no Estado.

Recentemente, o governador Mauro Mendes, anunciou que deverá encaminhar um projeto de lei ao Legislativo para transformar e abrir novas escolas do modelo.

Mendes afirmou que chegará ao fim de seu mandato, em 2026, com no mínimo 50 escolas cívico-militares.

Botelho apontou que ainda não tem conhecimento sobre o teor da matéria, mas afirmou ser um “entusiasta” das administrações militares, já que estudou em algumas unidades do modelo quando adolescente.

“É necessário uma discussão com todos os deputados e a comissão de Educação. O que posso dizer é que sou um entusiasta das escolas militares. Eu sou oriundo de escolas assim”, disse.

A expectativa é de que o projeto chegue à Assembleia logo no início de agosto, no fim do recesso parlamentar. De acordo com Botelho, com a matéria em mãos, o Legislativo deverá abrir uma discussão com a sociedade e instituições, como o Sintep (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso).

O pedagógico é exatamente igual ao do Estado

Segundo Mendes, parte das críticas às unidades militarizadas são de pessoas que não sabem como funcionam uma unidade nestes moldes.

Ele explicou que todo o corpo pedagógico não é alterado, apenas a liderança da instituição é que se torna militar.

Além disso, afirmou que a maior vantagem da gestão militar nas escolas públicas é o ensino da disciplina e do respeito.

“O pedagógico é exatamente igual ao do Estado. O mesmo livro, didática, pedagogia. Tem um diretor que é ex-policial militar, aposentado a maioria das vezes, e três ou quatro pessoas que ajudam. O pedagógico é exatamente igual, não tem diferença nenhuma”, afirmou.

“Lá se exige disciplina e respeito, tem que respeitar o professor, um aluno respeitar o outro e cantar o hino nacional. Depois, as crianças gostam, todas adoram”, completou.