No momento, você está visualizando Botelho defende mudança em regra da AL para facilitar representações
De acordo com Botelho, intuito da mudança em regra é tirar a restrição que o deputado estadual só pode ser representado por outro parlamentar

Botelho defende mudança em regra da AL para facilitar representações

O intuito da mudança em regra é tirar a restrição de que o deputado estadual sobre a representação por outro colega parlamentar

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), garante que irá apresentar um projeto de lei que propõe mudança no Regimento Interno da Casa de Leis no que tange ao protocolo de denúncia contra parlamentares.

O intuito é tirar a restrição de que o deputado estadual só pode ser representado na Comissão de Ética por outro colega parlamentar.

A medida atende a um pedido da vereadora por Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), que na semana passada tentou representar o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) junto à Comissão de Ética e teve o seu pedido arquivado pelo presidente do colegiado, deputado estadual Max Russi (PSB). Além disso, a defesa da democratização das denúncias tenta minimizar o impacto da punição de censura ao deputado, por conta da comparação entre mulheres e vagas, que, apesar de histórica, considerada branda demais.

Botelho afirma que vai estudar essa situação e que deve encabeçar essa mudança. “Temos que aceitar denúncia da sociedade, da OAB, dos órgãos constituídos. Se for só os deputados mesmo, haja paciência né. Então vou estudar o Regimento e mudar isso. Outras pessoas têm o direito de apresentar”, finalizou.

O imbróglio envolvendo os parlamentares municipal e estadual tem como base um vídeo publicado por Cattani em suas redes sociais. Na gravação, o deputado estadual exibe trecho de uma entrevista que concedeu ao ”Cast do Bom”. Entretanto, ele diz que não concorda com a castração química de estupradores.

Sempre polêmico, o parlamentar defende então a castração física dos acusados, momento em que a vereadora se opõe. Ela diz que seria uma barbárie e a volta aos tempos medievais. Antes disso, ela havia dito que a castração química era uma opção a estudada.