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Segundo Botelho, a intenção é adotar o mesmo modelo do Governo do Estado, que permite as indicações apenas em cargos que não são técnicos - Foto: Flickr/deputadobotelho

Botelho descarta nomeações políticas para cargos estratégicos

Segundo Botelho, a intenção é adotar o mesmo modelo do Governo do Estado, que permite as indicações apenas em cargos que não são técnicos

Candidato a prefeito de Cuiabá, o deputado estadual Eduardo Botelho (União), afirmou que não vai permitir que vereadores façam indicações políticas em cargos importantes de pastas chaves, como Saúde e Educação.

Segundo Botelho, a intenção é adotar o mesmo modelo do Governo do Estado, que permite as indicações apenas em cargos que não são técnicos. “Eles podem indicar? Podem, tem cargos administrativos. Desde que seja uma pessoa competente, pode sim e vão participar, mas não nos cargos chaves. Não vai colocar em um lugar a pessoa que não tenha nenhuma condição técnica. Isso não vai acontecer conosco”, afirmou o deputado.

Sendo assim, a medida tenta evitar episódios como do “cabidão” de empregos da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Em 2021, deflagraram a Operação Capistrum para investigar a existência de cabides de emprego na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá para a obtenção de apoio político. Na ocasião, Emanuel foi afastado por 35 dias do cargo.

Se você tem acompanhamento, se você tem transparência, você coíbe tudo isso, indicações políticas não são em qualquer local

Questionado, no entanto, sobre o risco de corrupção por cargos indicados, Botelho descartou a possibilidade. Em seguida, afirmou que, caso eleito, acompanhará de perto do trabalho de seus auxiliares.

“A corrupção existe por falta de gerência. Se você tem acompanhamento, se você tem transparência, você coíbe tudo isso. Indicações políticas não são em qualquer local. Você não vai pegar a Saúde, que é um cargo técnico, e falar ‘me indica alguém ai’. Não é assim que funciona”, disse.