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“É lógico que será um primeiro ano difícil. Será tempo de equilíbrio. Serão dois anos só para fazer esse equilíbrio fiscal", diz Botelho.

Eduardo Botelho prevê equilíbrio fiscal de Cuiabá somente em 2027

“É lógico que será um primeiro ano difícil. Será tempo de equilíbrio. Serão dois anos só para fazer esse equilíbrio fiscal”, declarou Botelho

O pré-candidato e prefeito de Cuiabá, deputado estadual Eduardo Botelho (União), estima que a Capital de Mato Grosso só deve alcançar o equilíbrio fiscal no início de 2027. Assim, Botelho delineou que o primeiro passo será ajustar a balança fiscal, um esforço que demandará tempo significativo.

Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente às contas de 2022 do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), identificou uma dívida consolidada líquida de R$ 1,2 bilhão. Contudo, a receita anual do Município, em torno de R$ 4 bilhões, é considerada satisfatória por alguns políticos.

Os vereadores de oposição na Câmara Municipal denunciam regularmente atrasos nos pagamentos a fornecedores, atribuindo essa situação à crise financeira nos cofres do Palácio Alencastro.

Botelho alertou que se eleito, enfrentará um primeiro ano de mandato desafiador

“É lógico que será um primeiro ano difícil. Será tempo de equilíbrio. Serão dois anos só para fazer esse equilíbrio [fiscal]”, declarou Botelho. “Agora, dizer que eu vou entrar na Prefeitura e quitarei essas dívidas? Não. Isso vai ser algo a longo prazo.”

Ainda não se tem uma dimensão completa do déficit financeiro da Prefeitura, uma vez que o relatório do TCE aborda apenas as contas de 2022. Botelho prevê que o novo gestor precisará restaurar o equilíbrio fiscal usando, exclusivamente os recursos municipais, sem esperar por auxílios estaduais ou federais.

“O Governo não vai ceder dinheiro para pagar contas da Prefeitura. O governo, entretanto, pode ceder convênios para obras, melhorias na Saúde, isso tudo bem. Agora, dizer que eu vou atrás do Governo para ele fazer um convênio para pagar contas antigas, não tem nem sentido”, afirmou Botelho.

“Se eu disser: ‘Eu preciso de dinheiro para pagar dívida’, não tem deputado para colocar emendas para pagar dívida. Aliás, o Governo não vai colocar dinheiro para pagar dívidas. É algo que teremos que trabalhar com a própria receita da Prefeitura”, concluiu.