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Brado implantou um novo mecanismo no seu terminal em Rondonópolis, espaço físico destinado aos processos de despacho aduaneiro de mercadorias - Foto: Reprodução

Brado implanta novo mecanismo em terminal de Rondonópolis

Redex permite a liberação de cargas para exportação diretamente no terminal da empresa, chegando ao porto prontas para o embarque

Chamado de Recinto Especial, a Brado implantou um novo mecanismo no seu terminal em Rondonópolis (MT). É um espaço físico destinado aos processos de despacho aduaneiro de mercadorias que aguardam a liberação para exportadas. Assim que entram na área do Redex, ocorre o acompanhamento das cargas remotamente pela Receita Federal, por meio do sistema de informação e de câmeras instaladas no local.

A novidade vai agilizar o processo de exportação, já que a liberação das cargas feita ainda no terminal, simultaneamente à operação habitual.

“O Redex em Rondonópolis permite que a carga já saia pronta para o embarque marítimo, reduzindo o tempo de operação e consequente risco de perda de embarque no navio. Também proporciona mais segurança às cargas e contribui para aliviar a movimentação na área portuária. Há ganhos para todos os elos da cadeia, principalmente para o cliente”, afirma André Luis H. Nóbrega, gerente de Planejamento da Brado e líder do projeto Redex.

Investimento

A Brado investiu R$ 3 milhões em adequações de infraestrutura, entre elas a instalação de uma cerca no padrão da Receita Federal, controles de acesso de pessoas e veículos e aumento da quantidade de câmeras no local, para que toda a área monitorada, sem pontos cegos. Grande parte do Terminal de Rondonópolis ficou com 146,6 mil m2 de área.

O Redex da Brado em Rondonópolis atende cargas secas, como algodão, grãos e madeira. Esta última terá um benefício extra: a fumigação com brometo de metila, produto com manipulação restrita às áreas autorizadas pela Receita Federal. A fumigação é um processo obrigatório para eliminar a presença de insetos, ervas daninhas e fungos da madeira.

As cargas são 100% rastreadas a partir do momento em que entram no recinto, saem do terminal para o transporte ferroviário já com o lacre definitivo no contêiner, tonando-se internacionalizadas, e são acompanhadas até a chegada ao porto. Esse acompanhamento garante segurança extra ao processo”, diz Nóbrega.