O novo remake live-action de Branca de Neve está programado para estrear em março de 2025

Recentemente, durante o evento D23, a empresa mostrou um teaser do Branca de Neve com Gal Gadot e Rachel Zegler. Com a promessa de trazer uma visão modernizada e adaptada para audiências atuais, o filme busca reimaginar a clássica história que encantou gerações desde seu lançamento como animação em 1937. No entanto, mesmo antes de seu lançamento, o filme está no centro de diversas polêmicas, gerando intensos debates nas redes sociais e entre os fãs da personagem.

As polêmicas do novo filme da Branca de Neve

Uma das principais fontes de controvérsia é a escalação de Rachel Zegler como Branca de Neve. Zegler, conhecida por seu papel em Amor, Sublime Amor, traz uma nova perspectiva para o papel, com sua descendência colombiana desafiando as representações tradicionais da personagem.

Enquanto muitos aplaudem a escolha como um passo importante em direção à diversidade e à inclusão em Hollywood, outros criticam o afastamento da imagem europeia que a princesa sempre teve. Essa reação negativa, alimentada por uma minoria vocal nas redes sociais, reflete a resistência de parte do público em aceitar mudanças em figuras icônicas.

Além da questão da representatividade, outro ponto de discórdia envolve a abordagem modernizada da trama. Rachel Zegler, em entrevistas, destacou que a nova versão de Branca de Neve não seguirá o roteiro tradicional de uma donzela em perigo à espera de resgatada por um príncipe.

Em vez disso, a protagonista é retratada como uma líder em formação, determinada a tomar as rédeas de seu próprio destino.

Maior autonomia e complexidade para personagens femininas

Essa mudança na narrativa recebeu elogio por aqueles que defendem uma maior autonomia e complexidade para personagens femininas. No entanto, gerou críticas de fãs que veem a nova abordagem como uma traição ao espírito original do conto.

As críticas de Zegler ao filme de 1937 também não passaram despercebidas. A atriz não hesitou em apontar elementos que considera ultrapassados na animação original, como a passividade da protagonista e o comportamento do príncipe.

Essa postura provocou reações diversas, com alguns admirando sua franqueza e outros acusando-a de desrespeitar um clássico que é amado por gerações. O debate se intensificou quando surgiram rumores de que o papel do príncipe poderia reduzir ou até mesmo cortado do novo filme, uma decisão que, se confirmada, certamente continuará a alimentar as discussões.

Por fim, as polêmicas também atingiram os bastidores do filme, com especulações sobre a possibilidade de Zegler demitida devido às controvérsias. No entanto, essa hipótese foi amplamente descartada, dado que o filme já finalizou antes da greve de Hollywood, e refazer a produção seria logisticamente inviável.

Anões em CGI também renderam polêmicas

Outro tema que vem rendendo polêmicas no filme da Branca de Neve são os anões do longa-metragem. As novas prévias divulgadas pela empresa mostram que os personagens criados em computação gráfica (CGI), o que rendeu comentários fervorosos nas redes sociais.

O assunto gera controvérsia desde 2022, quando o ator Peter Dinklage, de Game of Thrones, fez críticas à Disney sobre o assunto. O astro disse que o filme seria “um retrocesso ao mostrar sete anões vivendo juntos em uma caverna.”

Após as declarações do ator, a Disney disse que tentaria evitar o reforço de estereótipos em seu novo filme.

O remake de A Branca de Neve promete ser um marco na história da Disney. Não apenas por suas inovações, mas também pelas intensas discussões que tem gerado. Resta saber como o público reagirá quando o filme finalmente chegar às telas. E se a nova visão da princesa mais icônica do estúdio conseguirá conquistar tanto corações quanto mentes.