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Ranking mundial de mulheres na ciência, afirma que 49% da produção científica brasileira teve pelo menos uma mulher entre os autores

Brasil é 3º em ranking mundial de mulheres na ciência

Ranking mundial de mulheres na ciência afirma que 49% da produção científica brasileira teve pelo menos uma mulher entre os autores

A participação de mulheres na ciência como autoras de publicações científicas cresceu 29% nos últimos 20 anos no país, deixando o Brasil na 3ª posição em uma lista com 18 países e a UE (União Europeia). A informação é do relatório da Elsevier-Bori.

Segundo o relatório em 2022, 49% da produção científica brasileira teve pelo menos uma mulher entre os autores. Na classificação global, o Brasil ficou atrás apenas da Argentina e de Portugal. Os países tiveram 52% de suas publicações científicas assinadas por autoras mulheres em 2022.

A participação feminina na produção científica cresceu, inclusive, nas áreas associadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, que historicamente registram maior defasagem de gênero. Passou de 35% em 2002 para 45% em 2022. Ainda assim, o relatório observa que houve uma diminuição da velocidade de crescimento da participação de mulheres nessas áreas a partir de 2009, se considerado o crescimento total de todas as áreas somadas.

O documento traz um levantamento da quantidade de autores homens e mulheres que assinaram publicações científicas de 2002 a 2022 na base de dados Scopus, a partir de ferramenta da Elsevier. A ferramenta consegue localizar informações sobre gênero de dados bibliométricos de forma binária, ou seja, tem suas limitações. Esse é o 4º de uma série de relatórios da Elsevier em parceria com a Bori sobre a ciência brasileira.

Participação feminina diminui quando a carreira avança

De 2002 a 2022, o percentual de mulheres entre autores de publicações científicas cresceu em todas as fases da carreira das cientistas. Os dados do relatório mostram que, conforme a carreira avança, a tendência é de diminuição da participação feminina.

De 2018 a 2022, por exemplo, as mulheres com até 5 anos de carreira foram autoras ou coautoras em mais da metade (51%) das publicações. Essa participação feminina em autorias ou coautorias cai para 36% entre pesquisadores com mais de 21 anos de carreira.