Bolsonaro sugeriu aos demais integrantes do Brics para somarem esforços em busca da reforma das organizações internacionais, e em especial o Conselho de Segurança
O presidente Jair Bolsonaro disse (23) que as economias emergentes foram fundamentais para a recuperação da economia internacional que teve início em 2008; motivo pelo qual mostra-se ainda mais necessária a reforma de organizações internacionais, em especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas, esta afirmação foi feita durante a 14ª Cúpula do Brics, sob a presidência pro tempore [temporariamente] da China.
O Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi fundado em 2009; logo após um ano da crise financeira internacional que teve início com a quebra do banco de investimentos Lahman Brothers.
Durante sua participação por vídeo conferência no encontro de cúpula do Brics; Bolsonaro lembrou que o bloco surgiu “em meio a uma das mais graves crises financeiras da história”; portanto, naquele contexto, “a pujança das economias emergentes mostrou-se fundamental para a recuperação da economia internacional”.
Economias emergentes
“O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação”, defendeu o presidente ao sugerir aos demais integrantes do bloco que somem “esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como o Banco Mundial, o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o sistema das Nações Unidas, em especial o seu Conselho de Segurança”.
O presidente acrescentou que, para o Brasil, o Brics é um sistema de cooperação baseado em “ganhos para todas as partes envolvidas; bem como para a comunidade internacional como um todo”, e que, por esta razão, o bloco deve eleger as prioridades com responsabilidade e transparência.
“O Brics, além de representar fator de estabilidade e prosperidade no cenário internacional, deve contribuir para geração de emprego e renda; assim como para o bem-estar de nossas populações”, complementou.
Fonte: Agência Brasil