O Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco do Brics, fez parte dessa rede, destinando quase R$ 6 bilhões ao estado
O grupo do Brics já representa quase 40% da economia global. Conta com a China, a segunda maior potência econômica do mundo e principal parceira do Brasil, e, mais recentemente, também passou a contar com grandes produtores de petróleo. Mas qual a importância comercial do grupo?
Uma onda de solidariedade, contudo, tomou conta do Brasil no ano passado, quando a população do Rio Grande do Sul sofreu com as inundações. Assim, pessoas de todo o país se mobilizaram para ajudar — empresas e instituições públicas também.
O Novo Banco de Desenvolvimento, o chamado Banco do Brics, fez parte dessa rede. Desse modo, destinou quase R$ 6 bilhões ao estado. O Novo Banco de Desenvolvimento foi criado em 2014 e é dirigido pela ex-presidenta Dilma Rousseff. Aliás, é uma das principais iniciativas do Brics.
Apesar do socorro à tragédia gaúcha, sua vocação é financiar projetos de infraestrutura nas nações em desenvolvimento. No Brasil, ele já investiu em mais de 30 iniciativas, como usinas solares e eólicas.
A ideia do Banco do BRICS uma alternativa às instituições tradicionais de financiamento, como o FMI e o Banco Mundial. E é com essa ideia que o grupo trabalha: criar uma aliança para fortalecer os países que buscam ter mais força política no mundo.
Formação inicial
O grupo formado, inicialmente, por cinco países, que deram origem à sigla usada até hoje: B, de Brasil; R, de Rússia; I, de Índia; C, de China; e S, de África do Sul (em inglês). Mais tarde, se expandiu e chegou à formação atual, com 11 países.
Entraram o Egito, a Etiópia, o Irã, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Indonésia. Juntas, essas nações somam quase metade da população do planeta e 26% de todo o comércio do globo, com destaque para combustíveis, minérios e grãos. Também já representam quase 40% de tudo o que produzido de bens e serviços no mundo.
Sem dólar?
Uma das propostas que o grupo vem debatendo é o uso de moedas locais nas transações entre os países, sem a necessidade do dólar. O professor Elias Jabbour diz que o grande desafio do BRICS é melhorar a integração interna, como já ocorre entre Rússia e China.
O Brics é destino de mais de um terço do total exportado pelo Brasil no ano passado. Esse forte comércio é uma das vantagens que o Brasil tem de participar dessa aliança. Mas, para o professor Elias Jabbour, é importante ir além.
Fonte: agênciabrasil