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Causas para o que causou o buraco gigante no Chile ainda são desconhecidas, e investigações seguem

Buraco no Chile, no Atacama, já dobrou de tamanho

O buraco gigante no Chile causa preocupação, mas ainda não afetou a vida de quem vive por perto

O buraco gigante que apareceu na região do Atacama, no Chile, já dobrou de tamanho. Segundo apuração da agência Reuters, o sumidouro está com 50 metros de diâmetro e pelo menos 200 metros de profundidade. Caberia, no espaço, seis estátuas do Cristo Redentor em tamanho real e com os braços esticados.

Assim que foi descoberto, no final de julho, o buraco tinha 25m de diâmetro e 40m de profundidade –o equivalente a um prédio de 20 andares.

O buraco fica na mina de Alcaparrosa, operada pela empresa canadense Lundin Mining. Havia uma obra vertical de mineração perto do local, mas não está claro se isso pode ter contribuído para a abertura.

Apesar do aumento de tamanho, ainda não há confirmação sobre o que pode ter acontecido para criar o buraco no Chile. O Sernageomin (Serviço Nacional de Geologia e Mineração chileno) afirmou que segue investigando possíveis causas.

Desdobramentos

No começo do mês, o governo do Chile ordenou a paralisação de todos os trabalhos nos arredores do buraco. Em nota, o Sernageomin também afirmou que iniciou um “processo de sanção”, mas não deu detalhes sobre o que isso seria.

No dia 1º de agosto, a mineradora Lundin disse que o buraco não afetou os trabalhadores ou comunidades próximas e que trabalhava para determinar a causa. O buraco fica a apenas 600 metros de distância de dois povoados e de um centro de saúde.

A preocupação é que a mina de Alcaparrosa possa ter inundado o solo e, por isso, desestabilizou as terras ao redor, causando o desmoronamento. Agora, o Sernageomin instalou bombas de extração de água da mina. Equipes técnicas investigam as câmaras subterrâneas da mina, mas novas respostas ainda estão para chegar.