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Plano é promover a venda de alimentos de maior valor agregado, aprofundando os fortes alianças entre o Brasil e as nações islâmicas

Câmara árabe fazem aliança para aumentar comércio de alimentos

Plano é promover a venda de alimentos de maior valor agregado, aprofundando os fortes aliança entre o Brasil e as nações islâmicas

Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assinou uma aliança com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira para aumentar as exportações de produtos alimentos aos países muçulmanos.

O plano é promover a venda de alimentos de maior valor agregado, aprofundando os fortes laços entre o Brasil e as nações islâmicas, que já compram os produtos agrícolas não processados produzidos aqui.

O Brasil é o segundo maior fornecedor mundial de alimentos e bebidas para o mundo muçulmano, atrás somente da Índia. Desse modo, vende, principalmente commodities, incluindo açúcar, soja, frango e milho, disse o comunicado.

O acordo prevê um investimento conjunto de cerca de R$ 15 milhões, ao longo de 30 meses, para diversificar as exportações. A iniciativa inclui subsídios para empresas brasileiras de alimentos interessadas em solicitar a chamada certificação halal de seus produtos.

A obtenção da certificação halal, serve para atestar um produto adequado para consumo nas sociedades muçulmanas. Mas onde os alimentos são permitidos apenas se preparados, de acordo com certos requisitos alimentares.

Tamer Mansour, secretário-geral da Câmara, disse no comunicado, que o objetivo é permitir que 500 potenciais exportadores brasileiros de alimentos . Assim como as bebidas participem do comércio global de alimentos halal. O mercado halal compreende 1,9 bilhão de consumidores, segundo o comunicado.

Além de ampliar o comércio com os 22 países da Liga Árabe, o acordo buscará impulsionar as exportações brasileiras para Malásia e Indonésia. A parceria também visará mais vendas de alimentos halal para nações de minoria muçulmana como França, Alemanha e Reino Unido.

Em 2021, o Brasil exportou US$ 16,5 bilhões em alimentos e bebidas para os 57 países da Organização para a Cooperação Islâmica, segundo o comunicado. Ou seja, isso representa 7,2% do total importado pelo bloco.