Instalada em abril deste ano, a Câmara Setorial realizou nove reuniões e ouviu 24 especialistas de diversas áreas do setor produtivo de todo o Brasil
A Câmara Setorial Temática está promovendo levantamentos técnicos, estudos, pesquisas, análises sobre a ciência, inovação, tecnologia e sustentabilidade na agricultura. Nesta segunda-feira (25), a nona e última reunião presencia encontro debatido do setor produtivo de Mato Grosso. De acordo com o relator, Ailton José Terezo, a CST levantou informações técnicas e científicas ao ouvir especialistas de todo o Brasil. Nesse contexto, segundo ele, dividiram os trabalhos em quatro eixos. Ouviram 24 especialistas de diversas áreas do setor produtivo do agro de todo o Brasil.
Nas duas últimas reuniões, a CST ouviu especialistas e pesquisadores de todo o Brasil. Nesse ínterim, ouvirm pessoas ligadas às seguintes instituições. Isto é: Universidade Federal de Mato Grosso, Universidade Federal de Rondonópolis, Universidade do Estado de Mato Grosso, Instituto de Federal de Ciência e Tecnologia e Embrapa.
De acordo com Terezo, os integrantes da CST vão trabalhar na produção do relatório final do levantamento dos dados técnicos nacionais. Portanto, em maio de 2024, a CST ouvirá oito especialistas internacionais com foco em sustentabilidade na agricultura.
Reunião
O deputado Paulo Araújo (PP), afirmou que em 2024 deve realizar um evento a respeito dos temas abordados durante os nove encontros com 24 especialistas dos setores de tecnologia. Além de pesquisa e sustentabilidade da agropecuária mato-grossense.
José Esteves Lacerda, disse que a proposta da câmara é instalar um laboratório para ser um modelo para o Brasil e o mundo aproveitarem dos conhecimentos levantados sobre a ciências e inovações tecnológica sobre o setor produtivo de Mato Grosso.
No entanto, durante a reunião desta segunda-feira (25), o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuário (Imea), Cleiton Gauer, afirmou que os principais desafios que os produtores mato-grossenses enfrentam estão relacionados a processos burocráticos e, com isso, produzir e depois não penalizados.
Gauer mostrou que, nos últimos 13 anos (2010-2023), a produção agrícola obteve uma evolução do valor bruto da produção em Mato Grosso. O valor saiu de R$ 21,5 bilhões para R$ 201,5 bilhões.
O palestrante Bruno Freitas De Conti, que falou sobre o papel da pesquisa na sustentabilidade do agronegócio brasileiro, afirmou que a sustentabilidade não é uma questão de atender as necessidades do agronegócio em todo o estado.
De acordo com De Conti, o agronegócio de Mato Grosso consegue fazer de duas até três safras por ano.