Você está visualizando atualmente Câncer de útero apresenta maior risco em casos de excesso de peso em mulheres
Índice de mulheres com câncer de útero que estão também com excesso de peso é considerado alto

Câncer de útero apresenta maior risco em casos de excesso de peso em mulheres

Um estudo de ingleses constatou a relação entre excesso de peso e risco maior de câncer de útero

Pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, apontam que o excesso de peso ao longo da vida pode dobrar o risco de uma mulher desenvolver câncer de útero. De acordo com o estudo, um a cada três casos da doença no Reino Unido (34%) está ligado ao excesso de peso.

A pesquisa analisou amostras genéticas de 120 mil mulheres do Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Bélgica, Alemanha, Polônia e Suécia. Então, de todas as voluntárias que fizeram parte da análise, cerca de 13 mil receberam o diagnóstico nada desejado; ou seja, estavam com câncer de útero.

O principal câncer analisado foi o de endométrio, que é então o tipo mais comum encontrado no útero, pois afeta o revestimento do órgão; o endométrio.

Os pesquisadores descobriram que a cada cinco unidades extras de IMC; ou seja, o índice de massa corporal, o risco de câncer endometrial aumenta em até 88%. As cinco unidades de IMC representam a diferença entre a categoria de sobrepeso e obesa.

“Mais pesquisas se fazem necessárias para investigar exatamente quais tratamentos e medicamentos estão listados como possíveis para gerenciar o risco de câncer entre pessoas que lutam contra a obesidade. Já sabemos que estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de desenvolver 13 tipos diferentes de câncer. Para reduzir o risco de câncer, é importante manter um peso saudável ao se alimentar em uma dieta equilibrada e mantendo-se ativo”; disse a chefe de informações de saúde do Cancer Research UK (CRUK), Julie Sharp.

“Este estudo é um primeiro passo interessante sobre como as análises genéticas ajudam em nossos esforços para descobrir exatamente como a obesidade causa câncer e assim o que pode ser feito para combatê-lo”, relatou a principal autora do estudo, Emma Hazelwood.