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Você já sentiu que sua cabeça está a ponto de explodir? Pois saiba que nosso cérebro realmente pode ter uma sobrecarga mental

CANSADO(A)?: o que fazer para se livrar da sobrecarga mental?

Conheça algumas estratégias para acalmar a mente, recuperar o controle e aumentar o foco

Você já sentiu que sua cabeça está a ponto de explodir? Pois saiba que nosso cérebro realmente pode ter uma Sobrecarga Mental.

Imagine que ele é um HD. Não dá para colocar dados à vontade nele. Há uma capacidade a partir da qual não só o HD começa a ficar mais lento, como, se tentarmos colocar mais dados do que ele é capaz de suportar, aparecerá uma mensagem “capacidade máxima atingida”.

Vivemos em um mundo que espera que estejamos sempre disponíveis e produtivos. Ao mesmo tempo, cobramos de nós que estejamos 100% do tempo conectados. É a ideia por trás do FOMO – da sigla em inglês ‘fear of missing out’, que pode ser traduzido por algo como ‘e se eu perco algo’? O resultado é que temos tratado o nosso cérebro como se ele fosse um poço sem fundo. E ele não é. Não por acaso um significativo número de pessoas anda se sentindo mentalmente exausta, sem energia, impaciente, mal-humorada, com pouca capacidade de se concentrar, mais dificuldade de tomar de decisões e de pensar com clareza.

Isso é o que chamamos de sobrecarga mental, ou seja, estado em que o cérebro se vê tão sobrecarregado que ultrapassa a sua capacidade de processamento. Logicamente, isso impacta não apenas as funções cognitivas (a memória é uma das primeiras coisas a falhar) como o corpo físico – daí a sensação de exaustão, de que “eu não aguento”. Que fique claro: sobrecarga mental não é a mesma coisa que burnout, embora as coisas estejam ligadas. Enquanto no burnout a exaustão é geral – emocional, mental e física -, a sobrecarga mental afeta fundamentalmente a parte cognitiva.

Como arrumar a casa (ou, a cabeça, no caso) para encontrar maior equilíbrio e proteger a saúde mental?

Estabeleça limites

Talvez seja hora de você recolocar na balança o seu dia a dia e priorizar o que realmente é essencial nesse momento. O fato de você adiar temporariamente algumas coisas não significa que não possa retomá-las adiante, mas simplesmente que talvez não seja necessário acumular uma ‘pirâmide’ de coisas.

Faça uma higiene digital

Poucos percebem isso, mas as notificações do celular e dos smartwatches deixam você permanentemente em estado de alerta. Talvez seja hora de desligá-las depois que o expediente de trabalho termina. Tenho visto algumas pessoas se desligarem das redes sociais na sexta-feira e só voltarem a se conectar na segunda-feira. Me parece uma excelente dica.

Faça uso de agenda e listas

Ao invés de querer dar conta mentalmente de todas as tarefas e compromissos a cumprir na semana – o que imprime pressão extra ao cérebro -, faça uso de listinhas e de agendas. Elas ajudam inclusive a visualizar tudo o que você acumulou naquela semana, o que pode tornar mais fácil descartar o que não é tão urgente.

Reconheça os sinais de alerta

A memória anda deixando você na mão? O humor mudou? Está mais inquieto ou desanimado? Esses são os primeiros sinais de alerta do cérebro. Não espere pifar. Busque ajuda.

Reserve um tempo de qualidade para você

Para manter boa saúde mental, é necessário que reservemos um momento para o ócio e o lazer. Isso não significa tempo perdido. Ao contrário, é tempo de recuperação. Reservar um tempo para a sua cabeça é uma maneira inteligente de voltar a ter foco e energia para o que realmente importa.

Fonte: forbesbrasil