No momento, você está visualizando Cesta básica fica 1,15% mais cara em outubro
Cesta básica na capital paulista teve um aumento de 1,15% em outubro na comparação com o mês anterior, de acordo com o Procon - Foto: Tânia Rêgo/AgênciaBrasil

Cesta básica fica 1,15% mais cara em outubro

No acumulado de 12 meses, alta da Cesta básica chega a 8,52%

A cesta básica na capital paulista teve um aumento de 1,15% em outubro na comparação com o mês anterior, conforme levantamento do Procon-SP, feito em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O valor em 30 de setembro era de R$ 1.268,03, passando para R$ 1.282,60 em 31 de outubro. Os grupos higiene pessoal e limpeza tiveram queda de 2,04% e 0,63%, respectivamente, enquanto o grupo alimentação registrou alta de 1,60%.

Na alimentação, os maiores aumentos foram em carne de segunda sem osso (8,71%). Carne de primeira (7,44%), café em pó (6,49%), óleo de soja (5,5%) e farinha de trigo (5,49%).

Considerando os últimos 12 meses, a pesquisa revelou que o aumento da cesta foi de 8,52%, tendo como base outubro de 2023. No período, o grupo alimentação teve alta de 9,89% e higiene pessoal, de 3,69%, enquanto limpeza teve queda de 3,2%.

Os produtos do grupo de alimentação com maior variação positiva, nos últimos 12 meses. Batata (48,35%), café em pó (33,05%), arroz (28,97%), alho (24,46%) e leite (24,15%).

Os motivos que justificam as oscilações nos preços dos produtos da cesta básica são vários, explica o Procon-SP, dependendo do item analisado. As causas incluem problemas climáticos, questões sazonais, excesso ou escassez de oferta ou demanda pelos produtos. Preços das commodities, variações cambiais, formação de estoques e desonerações de tributos.

Aquecimento das exportações brasileiras contribuíram para o encarecimento da carne bovina no mercado interno

Em relação às carnes de primeira e segunda, o Procon-SP apontou também as condições climáticas – estiagem e queimadas. Assim também, o aquecimento das exportações brasileiras contribuíram para o encarecimento da carne bovina no mercado interno.

Com a reduzida oferta global de café, em especial no Vietnã, as demandas foram direcionadas ao Brasil. Sendo assim, as exportações cresceram, e o longo período sem chuvas já prejudica o desenvolvimento da próxima safra no país.

Em relação ao óleo de soja, o órgão indica que sua valorização no mercado externo, a maior demanda interna pelas indústrias de biodiesel e de alimentos e a alta nos prêmios de exportação resultaram no encarecimento do óleo no varejo. A alta do trigo e derivados, incluindo a farinha, ocorreu devido à baixa produtividade no estado, analisou o Procon-SP.

Fonte: agênciabrasil