A China colocou seus militares em alerta, como uma resposta a visita de Nancy Pelosi
Os militares chineses foram colocados em alerta máximo e lançarão “operações militares direcionadas” em resposta à visita do presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, disse o Ministério da Defesa da China na noite, no horário local, desta terça-feira (2).
Separadamente, o Comando de Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da China (ELP), disse que realizará operações militares conjuntas perto de Taiwan a partir da noite de terça-feira.
Os exercícios incluirão exercícios aéreos e marítimos conjuntos no norte, sudoeste e sudeste de Taiwan. Além de disparos reais de longo alcance no Estreito de Taiwan e lançamentos de mísseis de teste no mar a leste de Taiwan. É o que disse o Comando do Teatro Oriental.
Especialistas consideram, no entanto, que um possível ataque militar da China a Taiwan seja pouco provável por conta da situação política chinesa.
Após anos espera-se que o líder chinês assuma um terceiro mandato no comando do país e de seu Partido Comunista no segundo semestre deste ano. Então, por conta disso, se faz improvável que essa retórica da China se traduza em uma resposta militar.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse nesta terça (2) que os políticos norte-americanos que “brincam com fogo” na questão de Taiwan “não terão um bom fim”, de acordo com uma declaração do ministério.
Ele não mencionou nenhum político dos Estados Unidos especificamente. Contudo, a China expressou oposição a uma possível visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi.
A China está em comunicação com os Estados Unidos sobre a esperada visita da presidente da Câmara americana, Nancy Pelosi, a Taiwan. Assim disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.