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Pela primeira vez na história, um grupo de cientistas foi capaz de criar uma espécie de atlas do cérebro

Cientistas criam primeiro atlas do cérebro humano com detalhes

Atlas do cérebro: identificaram cerca de cinco vezes mais células do que as análises passadas, criando um verdadeiro mapa do cérebro.

Pela primeira vez na história, um grupo de cientistas foi capaz de criar uma espécie de atlas do cérebro. Identificando os tipos de neurônios e suas funções nesse importante órgão do corpo humano.

A revista científica Nature que publicou a conquista. A pesquisa é resultado de cinco anos de estudos de um consórcio de pesquisadores, incluindo neurocientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

De acordo com Helen Bateup, uma das responsáveis pela pesquisa, diz que o objetivo do estudo é entender plenamente o funcionamento do cérebro. Dessa forma, seria possível compreender melhor como a complexa rede de neurônios emite cada uma das funções do nosso organismo. Isto é, entender como uma disfunção nesse órgão pode causar tantos prejuízos.

Além disso, existe os benefícios claros para a saúde. Por isso, os pesquisadores almejam desvendar como aproveitar melhor o potencial do cérebro. Embora seja uma algazarra a informação que usamos, apenas uma pequena parte do nosso intelecto. É fato que o ser humano poderia aproveitar ainda mais a sua capacidade cognitiva se entendesse melhor como ela funciona.

Na tentativa de compreender esse importante órgão, diversos cientistas identificaram dezenas de células cerebrais no passado. Geralmente, elas recebem classificação pelo seu formato tamanho e propriedades elétricas, além dos genes que são responsáveis pela sua formação e manifestação.

Porém, os novos estudos que publicaram recentemente, identificaram cerca de cinco vezes mais células do que as análises passadas, criando um verdadeiro mapa do cérebro. Inicialmente, a ênfase dos pesquisadores é compreender o complexo de células motoras. O que inclui aproximadamente 160 bilhões de células, entre elas neurônios e células de suporte chamadas glia.

Como resultado, com base nesse atlas do cérebro humano, os cientistas esperam ajudar a criar novos tratamentos para doenças neuropsiquiátricas e neurológicas.

Fonte: TecMundo