Apesar da fumaça, o local não foi atingido pelos incêndios. No entanto, a equipe da unidade de conservação estará em atividade no combate ao incêndio florestal no interior do parque. De acordo com o ICMBio a medida visa garantir a segurança de todos os visitantes e preservar a integridade do patrimônio natural.

Este é o segundo atrativo turístico do parque fechado por causa dos incêndios em menos de uma semana. Na última quinta-feira (29), fecharam o mirante do Morro São Jerônimo para visitação. A situação só amenizou quando bombeiros e brigadistas se distribuíram para combater as chamas na região.

Já na sexta-feira (30), dois focos de incêndio de grandes proporções atingiram a região de Chapada dos Guimarães. Ou seja, cerca de 10 mil hectares queimados na área.

Para ajudar no combate aos incêndios, as áreas do Parque Nacional ficam submetidas à queima prescrita. Dessa maneira, compõem um sistema de defesa estratégico, formando uma rede de barreiras que dificulta a propagação de incêndios de grande porte. A estratégia ocorreu para permitir um combate mais eficiente e seguro, além de auxiliar na delimitação de perímetros de controle, minimizando os danos ao ecossistema.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é uma Unidade de Conservação Federal com 33 mil hectares.

Área natural do Cerrado brasileiro, o local protege amostras significativas dos ecossistemas. Assim, assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa.

O circuito se forma pelas águas do córrego Independência, que desce pelo cerrado formando cinco cachoeiras. Isto é: Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas e 7 de Setembro. Entre a cachoeira da Prainha e a das Andorinhas, há duas piscinas naturais.

As trilhas do circuito têm extensão de aproximadamente 6 quilômetros (ida e volta) e apresentam dificuldade moderada.