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O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 30 pontos do terceiro para o quarto trimestre

Clima econômico do Brasil cresce 30 pontos, revela FGV

O Índice de Clima Econômico da Situação Atual subiu 49,4 pontos e chegou a 92,3

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 30 pontos do terceiro para o quarto trimestre deste ano e chegou a 84,5 pontos, em uma escala de 0 a 200. Mas esse é o melhor resultado do indicador, calculado com base na avaliação de especialistas em economia, desde o terceiro trimestre de 2021 (118,5 pontos).

O Índice da Situação Atual, que mede o presente, subiu 49,4 pontos no período e chegou a 92,3. Assim já o Índice de Expectativas, que apura a avaliação sobre os próximos meses, avançou 10,2 pontos e atingiu 76,9.

O ICE brasileiro foi o que mais cresceu entre os dez países latino-americanos pesquisados no último trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Na média, a expansão da região foi de 11,8 pontos.

Outras quatro nações tiveram altas além do Brasil: México (14 pontos), Paraguai (13,6), Peru (7,8) e Bolívia (3,8).

Queda

Cinco países tiveram queda: Chile (-1,7 pontos), Argentina (-4), Colômbia (-4,1), Equador (-5,5) assim como Uruguai (-14,4).

Com a alta, o ICE do Brasil tornou-se o terceiro maior da região, ficando atrás apenas do Paraguai (114,7 pontos) e Uruguai (108,2 pontos). Na América Latina, contudo o ICE médio é de 66,5 pontos.

Os principais problemas apontados pelos especialistas no país são a falta de inovação, infraestrutura inadequada, falta de competitividade internacional, aumento das desigualdades de renda e falta de mão de obra qualificada.

O ICE é a média geométrica entre o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE). O ISA subiu 30,9 pontos, ao passar 28,2 para 59,1 pontos, mas continua em nível historicamente baixo.

O IE recuou 5,4 pontos para 150,6 pontos, e permanece em patamar otimista. O fraco desempenho do ICE vem sendo influenciado mais pela dificuldade de recuperação da situação atual desde o 3º trimestre de 2012, já que nas expectativas, as perspectivas vêm se mantendo em zona favorável desde o 3º trimestre de 2016, à exceção do 2º trimestre de 2020.

Fonte: Agência Brasil