Mudanças facilitam crédito a pequenas e médias empresas
A partir de 1º de agosto, as fintechs (startups financeiras) de crédito terão menos restrições para operarem. O Conselho Monetário Nacional (CMN), aprovou resoluções que autorizam as Sociedades de Crédito Direto (SCD) a emitir um novo tipo de instrumento financeiro. Bem como as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) a emprestar a intermediários, em vez de emprestar apenas ao tomador final.
Tanto as SCD como as SEP funcionam como pequenos bancos que emprestam dinheiro a juros mais baixos. Nas SCD, os empréstimos devem ser concedidos com recursos próprios da instituição, sem a captação de recursos de terceiros. Nas SEP, uma fintech intermedeia as relações entre o buscador de crédito e o investidor que oferece o seu capital para empréstimo.
No caso das SCD, o Conselho Monetário autorizou que elas emitam Certificados de Cédula de Crédito Bancário (CCCB), lastreados em Cédulas de Crédito Bancário (CCB). Assim, as CCCB podem agrupar várias cédulas, frações delas ou uma cédula inteira. Ao emitir os certificados atrelados às cédulas, as fintechs poderão manter as CCB em caixa, sem as vender para outras instituições.
Segundo a Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD), a mudança permite que as SCD, que emprestam a empresas, tenham acesso a programas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que socorre micro e pequenas empresas. Aliás, essas sociedades também poderão ter acesso ao Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), que cobre eventuais inadimplências.
Moeda comemorativa
Na reunião desta terça-feira (23), o CMN aprovou o lançamento da uma moeda comemorativa dos 30 anos do real. Conforme o BC, a moeda com valor de R$ 1 terá “curso normal na economia”, indicando que ela circulará normalmente.
O BC não adiantou detalhes sobre a moeda, mas informou que divulgarão mais informações, como o desenho da frente e do verso em agosto.
As resoluções do CMN foram publicadas nesta quarta-feira (24). Formam o CMN, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e do Planejamento, Simone Tebet. Além disso, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Fonte: Agência Brasil