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Passagem do ‘cometa do século’ e um eclipse parcial lunar prometem um espetáculo no céu noturno neste mês de setembro - Foto: Pixabay

‘Cometa do século’ e eclipse parcial da Lua; de olho no céu

Passagem do ‘cometa do século’ e um eclipse parcial lunar prometem um espetáculo no céu noturno neste mês de setembro

Nos próximos dias, os céus trarão dois fenômenos astronômicos imperdíveis para os entusiastas da astronomia. Um eclipse lunar parcial e a aproximação do cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, chamado de ‘cometa do século’.

De acordo com o guia Efemérides Astronômicas 2024 do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o cometa fará sua maior aproximação ao Sol no dia 27 de setembro. Porém, ele será visível em maior proximidade da Terra na noite de 12 de outubro.

A expectativa é de que o ‘cometa do século’ seja visível a olho nu, oferecendo uma oportunidade única para os amantes da astronomia. Este fenômeno, juntamente com o eclipse lunar parcial, tornará os meses de setembro e outubro períodos notáveis para a observação do céu.

Entenda como ocorre a passagem do ‘cometa do século’

Além do ‘cometa do século’, eclipse parcial da Lua dará show no céu noturno nos próximos dias. Aliás, outro fenômeno astronômico marcará o calendário dos próximos meses. Na noite de 17 para 18 de setembro, um eclipse lunar parcial poderá ser observado em todas as Américas.

Este eclipse, no entanto, será bastante sutil, já que encobrirá apenas 0,08% da superfície lunar pela sombra da Terra. O fenômeno começará às 23h12, atingirá seu auge às 23h44 e terminará às 0h16, no horário de Brasília.

Tipos de eclipses lunares

Penumbral

No eclipse lunar penumbral, a Lua entra na sombra externa da Terra, resultando em uma leve diminuição de sua luminosidade, sem que a sombra da Terra cubra diretamente o disco lunar.

Parcial

Já o eclipse lunar parcial, que ocorrerá na próxima semana, envolve a Terra cobrindo apenas uma parte do disco da Lua.

O Observatório do Valongo e outros centros astronômicos recomendam que interessados acompanhem as condições climáticas locais. Portanto, é necessário utilizar telescópios ou binóculos para uma experiência mais detalhada da passagem do cometa e do eclipse.