A reunião da Agropecuária presidida pelo deputado Nininho (PSD), teve a presença dos deputados Gilberto Cattani (PL) e Fabio Tardin (PSB)
A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da ALMT, realizou a primeira reunião ordinária para apreciação de 33 projetos de lei. A reunião presidida pelo deputado Nininho (PSD), contou com a presença dos deputados Gilberto Cattani (PL) e Fabio Tardin (PSB).
Dos cinco ofícios ao Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), que tratam da regularização de ocupação fundiária, 3 tiveram pareceres pela aprovação, um pedido de vista e um pela devolução.
O Projeto de Lei nº 603/2024, de autoria do deputado Nininho, institui o Dia da Agricultura Irrigada no Estado de Mato Grosso. Aliás, um dos projetos que teve parecer favorável pela comissão. De acordo com o parlamentar, a exemplo de outras regiões do país, as áreas irrigadas potencializam o plantio de diversas culturas, principalmente as que utilizam o método pivô.
“Estados da Bahia, Piauí e Tocantins já têm imensas áreas irrigadas e fazem a colheita pelo menos três vezes ao ano. Nós temos aqui em Mato Grosso um estado riquíssimo em água, com três biomas e com dificuldades para licenciar o pivô. Por isso, quero fazer um trabalho, mostrar o porquê lá pode tudo e aqui não pode quase nada. Na próxima reunião, nós vamos fazer aqui uma apresentação de como os outros estados trabalham, além e buscar informações e aprofundarmos mais nesse tipo de irrigação” frisou Nininho.
Desburocratizar os processos
Sendo assim, o deputado Gilberto Cattani reiterou sobre a importância das aprovações que tratam da regularização fundiária. “Precisamos desburocratizar os processos e fazer com que o produtor tenha a segurança jurídica em ter realmente sua propriedade legalizada”, afirmou.
Já o PL nº 395/2024, de autoria do deputado Wilson Santos (PSD), autoriza o Poder Executivo a desapropriar por interesse social. Assim como promover assentamento urbano na localidade denominada Brasil 21, nas proximidades da Avenida Contorno Leste e Avenida Doutor Meirelles, em Cuiabá. Entretanto, teve parecer contrário pela comissão por entender que é prerrogativa do Estado legislar sobre esse tema.
“A comissão entendeu que é o governo que autoriza ou não uma desapropriação, seja ele municipal ou estadual. Pois ele tem um cunho social e está na Constituição Federal” finalizou Cattani, ao justificar sobre a negativa do parecer.