Apesar de muito exploradas as pirâmides do Egito, essas estruturas datadas de mais de 4 mil anos atrás ainda guardam segredos em seu interior
As pirâmides do Egito são construções incrivelmente complexas. De acordo com o Museu de História Natural do Smithsonian, nos Estados Unidos, as pirâmides compunham um complexo de edificações funerárias, que incluíam templos, capelas e outras tumbas, todas com finalidade de servir de descanso final para os faraós e outras personalidades importantes. Apesar de já muito investigadas, elas ainda guardam segredos.
Também segundo o Museu do Instituto Smithsonian, do lado de dentro, cada pirâmide é composta por várias salas e passagens, incluindo a câmara funerária do rei. Entretanto, por ter seu projeto feito para evitar saqueadores nas tumbas dos faraós, o acesso não é tão simples e não se conhece o interior dessas construções em sua totalidade.
Como é por dentro das Pirâmides de Gizé
Entre as pirâmides de Gizé, a Pirâmide de Quéops, a mais antiga e alta das três, e suas duas vizinhas, as Pirâmides de Khafre e Menkaure são feitas de massas sólidas de pedra, como explica a Enciclopédia Britannica. Por ter algumas das pirâmides mais exploradas por estudiosos é possível conhecer com detalhes algumas de suas câmaras internas.
De acordo com a plataforma Britannica, sabe-se que a Pirâmide foi dedicada a Quéops, o governante mais poderoso do Antigo Reino do Egito. Ela possui uma sala central conhecida como a Câmara do Rei, onde acredita-se ser o local de descanso do faraó.
A pirâmide guarda em seu interior também a Câmara da Rainha – outra sala nomeada por se acreditar onde a esposa de Quéops teria enterrada. E uma passagem mais alta, com paredes ornamentadas chamada de Grande Galeria, a qual dá acesso à tumba do rei.
Atualmente, cientistas buscam desenvolver tecnologias para descobrir o que mais essas construções podem esconder. Em 2017, como parte de um projeto chamado “ScanPyramids”, desenvolvido pela Universidade de Cairo (Egito). Identificaram a existência de um grande vazio escondido acima da Grande Galeria. O local, apelidado de Grande Vácuo, tem cerca de 6 metros de altura e quase 30 metros de comprimento, e sua função ainda é desconhecida.
Pesquisadores dos Estados Unidos fizeram uma tomografia completa por múon (raios capazes de atravessar objetos sólidos com mais eficácia que os raios-X). Ou seja, seu objetivo é escanear o interior da estrutura da pirâmide de Quéops.
Portanto, estimam que leve entre dois e três anos para acumular dados suficientes para criar um mapa completo com imagens em alta resolução dessa pirâmide.