Saiba como o incremento de novas tecnologias podem melhorar a mobilidade e acessibilidade dos indivíduos com deficiência
A inteligência artificial (IA) tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade, trazendo diversas inovações tecnológicas que facilitam o dia a dia das pessoas, inclusive a das que possuem algum tipo de deficiência.
No dia 2 de fevereiro, o site The Conversation, publicou uma reportagem relacionada a uma pesquisa sobre os impactos da inteligência artificial na vida de pessoas com deficiência.
O estudo ocorreu com alguns alunos junto com o Higor Leite, Professor Associado de Gestão de Operações e Cadeia de Suprimentos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Assim, acompanharam as interações entre assistentes de voz com IA e pessoas que possuem deficiências físicas e visuais. Isso durou 30 semanas.
Tarefas simples passaram a ser possíveis com a inteligência artificial
Para uma pessoa tetraplégica ou que não enxerga, apagar e acender uma luz, por exemplo, é algo bem difícil, principalmente para alguém que não consegue se levantar da cama. Ao interagir com uma inteligência artificial, é possível ligar e desligar a luz, por exemplo. Além de outras atividades que seriam impossíveis, mas com a tecnologia, elas passaram a ser acessíveis utilizando o comando de voz.
Na matéria, um dos participantes da pesquisa deu uma declaração sobre o fato. “Imagine uma pessoa como eu, que é cega e que não consegue saber se a luz está acesa ou apagada; basta um comando de voz para ter certeza de que a ação executada. São benefícios como esse que nos impressionaram”.
Inteligência artificial utilizada para aumento de autonomia
A capacidade que a inteligência artificial possui para processar dados e realizar a identificação de padrões de forma rápida. Dessa forma, viabiliza o desenvolvimento de tecnologias assistivas que consigam se adaptar às necessidades de cada indivíduo.
Na área da mobilidade, por exemplo, têm sido produzidos veículos autônomos adaptados, que dão a perspectiva de independência para as pessoas que possuem alguma deficiência física que reduza a própria capacidade de locomoção.
Além disso, a IA desenvolve próteses e dispositivos robóticos, conforme a necessidade de cada pessoa. Um exemplo disso é a criação de um exoesqueleto.
Ele utiliza a aprendizagem do equipamento para adivinhar qual movimento a pessoa deseja fazer e, assim ajuda a realizá-lo. A inteligência artificial usa terminais nervosos no cérebro para enviar os comandos e fazer as movimentações desejadas.